Depois do esbulho político de três décadas, parece-nos que tirou dos izabelenses a vontade e a capacidade de lutar denodadamente pelo seus direitos e um melhor espaço no cenário paraense. O referido período de (1950 a 1980), além do prejuízo capital , nos relegou a uma situação política submissa e desodernada, refletindo-nos também, um município estagnado economicamente. No primeiro caso , sucederam-se administrações, sem o menor tirocínio em abrir caminhos às outras esferas, quer estadual, federal ou à iniciativa privada, ora por falta de representatividade, ora por ausência de projetos siginificativos e racionais. Tudo isso obviamente, tinha que resultar em um subdesenvolvimento que ainda hoje persiste, face o referido período também ter sido pródigo, em não nos agraciar, com lideranças expressivas, legítimas e com longividade.
Para não irmos muito além, citamos o governo anterior a Marió, que pode-se reputar com um dos mais inconsequentes dos últimos 20 anos , no entanto, nos deparamos com um Legislativo condescendente, que livrou-o de duas CPIs, e hoje ainda se vê cidadãos na Câmara Municipal, que averbaram toda aquela incongruência político-administrativa.
Presentemente, formou-se um verdadeiro cinturão protetor em torno da atual gestão e que naturalmente fortaleceu um certo grupo , mas em contraposição, comprometeu-se o Legislativo, podendo levá-lo ao indesejável descrédito ou à nulidade.
É todavia visível o apoio maciço à atual gestão, pois não se viu em todo esses sete anos, uma só voz discordante em plenário, o que poderia levar o povo a suscitar que tudo está na mais prefeita ordem, e os poucos ou quase nenhum oposicionistas, parecem também coerentes e cordatos.
Com essa estranha atitude , sepulta-se de vez, a voz e a representação popular , podendo também deixar o povo com a sensação de desamparo para propor suas reivindicações.
A meta e a atribuição principal de um parlamento, é pugnar pela assistência e preservação dos direitos de uma comunidade, tentando (pelo menos) minorar suas necessidades, através do ideal, da representatividade e do debate, que lhe é conferido e facultado. Ao excluir-se esses mecanismos, torna-se o povo vulnerável e desamparado em suas reais aspirações.
Se continuar dessa maneira, (lembrando um nosso articulista), -quem irá completar a outra "metade do copo d`água" ,em um lugar que ainda necessita de milhões de barris , para saciar toda essa sede de administrações: aptas, inovadoras e que sejam realmente comprometidas com a comunidade ?
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