Atualmente nossa cidade conta com cerca de "12 bairros", fora naturalmente, as áreas ocupadas com frequência na zona urbana. Consta portanto os bairros mais antigos, como: Centro, Aratanha, Juazeiro, Jurunas e, a partir dos anos 70, com o crescimento populacional, houve a necessidade de abrir-se novas artérias que propiciou concentrações urbanas e consequentemente deu-se novas denominações a essas áreas, como por exemplo: Triângulo (por a antiga via férrea ter um desvio nos trilhos e formava esta figura geométrica); Divinéia (relacionando-se a uma novela de TV à época); Piçarreira (dada a grande quantidade desse material laterítico, ali existente), hoje Sta. Terezinha; Sta. Lúcia (por ser uma antiga propriedade com esse nome); Mirair ( parte da propriedade de um cidadão, já falecido, que assim se chamava); Florestal (por estar próximo a área do horto); e ainda Nobre, Novo, Acácias, Novo Horizonte e outras ocupações com nomes sugestivos e característicos, como recentemente a invasão dos Bombeiros.
Porém o que se quer mesmo chegar, é que nenhum governo até o presente momento, não se interessou em providenciar e fazer confeccionar uma Carta Urbana, que venha oficializar tais bairros , amarrando as suas reais delimitações, bem como, os atuais nomes de ruas, os principais prédios públicos e privados, praças, igrejas, feiras, colégios, cursoa d´àgua, enfim um mapa completo da realidade citadina.Um dos últimos trabalhos nesse sentido, fora feito nos anos 70, na administração de Antônio Romão, através de um convênio com o Governo do Estado, chamado Projeto CIATA, que levantou quadra por quadra da cidade, porém como se sabe. hoje tornou-se obsoleto.
Poucos administradores (principalmente no interior), entendem o valor que tem um Mapa Cadastral da cidade ou do próprio município. Que além de orientar os municípes no sentido de saberem realmente em que ponto residem , serve à instituições como a própria prefeitura para cobrar seus impostos e realizar serviços diversoa, às
Polícias, Bombeiros, Correios, Celpa e até a iniciativa privada, na localização e expansão de seus negócios.
Sabe-se que existe na Prefeitura, uma Carta Aerofotogramétrica ( cedida pela Cohab) atualizada, porém pouco ou até subutilizada, em relação às necessidades do município.
A empresa de engenharia Izecon, já tentou uma cópia da referida Carta, com o fito de apresentar um trabalho condizente, porém não logrou êxito - talvez pelo fato, cujo provérbio diz: "Santo de casa, não faz milagres". Quando aconselha-se que doravante, as administrações, inclua nos quadros funcionais um setor de cartografia, cadastro e estatística, realmente atuante e competente.
Já que estamos com a mão na massa, mostramos aqui aos nossos pacientes leitores, algumas curiosidades relacionadas às ruas e outros logradouros públicos de nossa cidade, que mudaram de nome ao longo dos tempos, cuja fonte básica, é a "História do Município de Sta. Izabel do Pará".
RUAS e AVENIDAS:
A Rodovia BR-316 ao Norte da cidade , hoje é denominada Av. 31 de Março, em homenagem à Revolução Militar de 1964.
"Alto do Bode" -era como se chamava a atual Av. Gov. José Malcher ( PA-140, descendo para o Caraparu).
"Alto da Cabra" -hoje a Av. Azevedo Ribeiro ( que começa na Matta Bacelar e desce no sentido Sul da cidade).
"Alto da Cabrita" -hoje a Rua Mestre Rocha (começa na Av. Antônio Lemos, passando ao lado do Fórum , tendo o mesmo sentido da acima citada).
" Trav. Dr. Augusto Olímpio" - atualmente a Av. Pedro Constantino, que se inicia na Praça da Bandeira até encontrar a Av. 31 de Março (BR-316).
" Rua do Cemitério" - hoje é a Av. Matta Bacelar ( que ao passar em frente aquela necrópole, estende-se até a Praça Getúlio Vargas, da Matriz).
"Boca da Sexta", "Trav. da Aratanha" - hoje a Trav. Irmãs Santana (indo da Av. Antônio Lemos à Av. 31 de Março, BR-316).
"Rua das Flores" - atualmente a Av. Benjamin Constant ( sendo um prolongamento da PA-140, inicia-se na 31 de Março, até a Praça Getúlio Vargas no largo da Matriz).
"Trav. Quintino Bocaiuva" - no presente a Av. José Amâncio (inicia-se também na BR-316 e finaliza ao lado do "Sílvio Nascimento", na Praça Getúlio Vargas).
" Trav. do Lyra" - hoje é a Av. Barão do Rio Branco (começa na Praça da Bandeira, passa em frente ao Palácio Noé de Carvalho e chega à Av. Matta Bacelar.
" Rua Cearense" -é a atual Francisco Amâncio (iniciando-se na Praça da Bandeira, passa em frente ao Clube Thalia e chega a Av. Benjamin Constant).
" Av. da Constituição" -mudou para Av. Antônio Lemos (inicia-se na Praça Sta. izabel, passa em frente ao Colégio Antônio Lemos e finda na Praça da Bandeira).
"Rua Dep. Clementino" -na atualidade a Av. Cap. Noé de Carvalho, que inicia-se na Pedro Constantino, ao ldo do Abreuzão e segue até a Benjamin Constant).
"Rua Bragança" - hoje estão localizadas as avenidas: Mal. Deodoro e Da República.
"Rua do Jurunas" -hoje a Av. Lauro Sodré , da sede Jurunense).
"Sexta Travessa" -hoje chama-se a Av. 7 de Janeiro ( passa em frente ao Ministério do Trabalho e chega a 31 de Março, BR).
"Travessa do Jurunas" -é atualmente a Trav. Darlindo Corrêa de Oliveira (iniciando-se na Matta Bacelar).
"Rua da Usina" (lado Sul) - na atualidade é Miguel Antônio de Souza).
"Viaduto Antônio Lemos", "Trav. Guanabara" e "Rua Tibiriçã" -hoje a Av. João Casanova, que passa pela antiga ponte do Tibiriçá e chega à Av. Matta Bacelar.
"Praça da Matriz" - (na atualidade a Praça Getúlio Vargas).
" Ginásio de Esportes Manoel Silva" - hoje (injustamente) mudou-se para Complexo Esportivo Sta. Izabel).
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