O Município com extrema necessidade de avançar, vê-se ainda "engessado", por falta de atuações ousadas, inteligentes e decisivas em nossa política, que realmente lhe faça acelerar rumo ao futuro -libertando-se assim de vez, do retrocesso que lhe fora imposto até os anos 80.
Durante todos esses anos, um número acentuado de cidadãos e cidadãs, se apresentaram para dirigir os destinos desta terra, raros porém com certa competência e habilidade, deixaram sua marca contributiva -no entanto uma grande maioria passou despercebida face o sofrível desempenho. Por via de consequência, continou-se com uma política intra-muros, sem que nunca se privilegiasse o futuro,isto é, o desenvolvimento municipal, na essência do termo. Por várias ocasiões a incompetência administrativa chegou até a dispensar empresas de porte ,que aqui desejavam se estabelecer -o que naturalmente além de constituir-se em um absurdo, compromenteu seriamente nossa economia.
Após os anos 80, ressurgia das cinzas, um município liberto, porém desordenado e sem perspectivas, dando curso a administrações e legislaturas, que por falta de uma visão mais objetiva, copiavam o modelo anterior (excetuando-se raros períodos). A forma "caseira" de gerir a coisa pública, impedia que se buscasse no âmbito externo o diálogo e recursos para desenvolver Sta. Izabel.
Hoje aos 77 anos , com cerca de 60 mil habitantes e semi-imobilizado, o município se recente do pouco desenvolvimento industrial, que se reflete na sua insufiência econômica -o que sempre se constituirá em um desafio e preocupação a administrações futuras e como se sabe, ser um problema que não se resolve a curto prazo , nem tampouco com apatia e inabilidade política. É de se levar em conta portanto o "inchaço" populacional do município, que hoje ainda tem como base sustentadora, os repasses: estadual e federal , que mal suprem a pesada máquina administrativa.
Não há como ocultar do contribuinte as inúmeras e prementes necessidades, no que tange: geração de emprego, infra-estrutura urbana e suburbana, melhoria do serviço de água e iluminação publica, extensão e conservação da rede vicinal dentre outras inúmeras pendências.
Concumitantemente a ausência de um representante da terra na Assembleia Legislativa, nos leva à indigência , sem termos um melhor entrosamento e respaldo junto ao Governo Estadual -quando ainda perdemos tempo apoiando certos "paraquedistas", sem compromisso conosco -cabendo apenas na cabeça e na visão paranóica e ignóbil de algumas figuras, que se intitulam representantes do povo.
Evidentemente que se não buscarmos uma consciência política e não primarmos por uma criteriosa avaliação do momento, estaremos apenas ajudando a incoerência reinante e protelando cada vez mais o futuro izabelense.
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