domingo, 31 de julho de 2011

SELECIONAR É (MAIS QUE) PRECISO

    Todo cidadão razoavelmente informado sabe que nenhum regime político é ideal ou perfeito. A Democracia esta invenção grega, cuja essência é a representação popular através do voto livre, poderia primar também pela seletividade dos pretensos candidatos, exigindo-lhes além de um bom currículo cultural, conhecimentos básicos da função e das leis inerentes aos respectivos cargos 
    Ora, atualmente uma das condições para o cidadão pleitear um cargo eletivo é: "ser alfabetizado", convenhamos,  muito pouco para a grandeza que a função requer , quando acha-se deveras dificultoso para um cidadão em tais condições, administrar,fiscalizar, interpretar ou mesmo elaborar projetos-de-lei.
   Apesar do Judiciário vir exigindo -de vez em quando- um melhor preparo aos futuros políticos, tem esbarrado na vigência atual das leis.
   Hoje todas as empresas  e o próprio governo em todos os níveis realizam uma escolha fundamental para seus quadros, visando o aperfeiçoamento da atividade. Da mesma maneira  deveria aplicar-se ao sitema eletivo  - o que poderia refletir cidadãos mais côncios de suas atribuições, portanto bem mais aptos para melhor dirigir os destinos de um povo, promovendo-lhe o seu bem-estar, o que naturalmente preceitua o nobre dever do homem público. 
    Espera-se que a nova Reforma Política, dê passos significativos nesse sentido.

IZABELENSE REFAZ ALAMBRADO

 O A.C. Izabelense visando atender às normas do Estatuto do Torcedor,bem como,dar mais segurança aos atletas e juízes em seu estádio,partiu para a "campanha do alambrado", onde em convênio com o empresariado ou simpatizantes,sede-lhe um espaço para propaganda em troca de uma parte construída (2,50m)da referida cerca protetora.
 Melhores informações com o Nilson Solon ( atual presidente).

sábado, 30 de julho de 2011

" CAUTELA E CALDO DE GALINHA..."

O Blog , em um papo "relâmpago" com o candidatíssimo Dr. Gilberto Pessoa, sobre qual o partido que ele registrará sua candidatura, ele deixou (quase) evidente, que vai usar todo o tempo regulamentar,isto é, até setembro para decidir.

NOSSA ORIGEM (IX)

Em 1881 começa a chover no Nordeste e nossos colonos ( cerca de 1/3) preferiram voltar às suas origens.Com essa retirada, muito sentiram os povoados em torno do Núcleo Colonial de Benevides, principalmente St. Izabel.
Porém quatro anos depois (1885) a estrada-de-ferro alcançava nosso território, trazendo novas esperanças e acentuado progresso. Sta. Izabel nessa época possuia apenas uma rua, a do Cemitério (hoje a Av. Matta Bacelar) e o ramal férreo, tinha seu curso na atual Av. Antonio Lemos, seguindo-se pelo hoje Bairro do Triângulo.
Principalmente pela implantação da estrada de ferro, nossa terra tomou novo impulso e seu desenvolvimento era uma realidade.
Em 6 de junho de 1899 através do decreto 646, o governador da Província o Dr. Paes de Carvalho elevou nosso então povoado â categoria de Vila e em 1931, por força ainda do seu progresso Sta. Izabel era guindada à subprefeitura, vinculada ao município de Belém, sendo o agrônomo Laurênio Getúlio de Castro nosso primeiro e único subprefeito. (cotinua...)

NOSSA GENTE, NOSSA HISTÓRIA

Nestor Herculano Ferreira , nascido em Belém do Pará na av. Gentil Bitencourt, no dia 25 de setembro de 1906. O fato de se pensar que ele era maranhense, sempre explicava que seus pais, Querino Ferreira e Maria José Ferreira, transferiram-se para aquele Estado juntamente com a família, quando Nestor ainda era de colo. Na Capital São Luis onde ele passou boa parte de sua juventude trabalhou em alguns órgãos do Estado, foi lá também que contraiu matrimônio com a primeira esposa dona Rosaltina Ferreira, que era maranhense.
Tempo depois Nestor decidiu voltar para o Pará , onde trabalhou por algum tempo na empresa "O Sol Nasce Para Todos", na av. Gov. José Malcher. Em 1940 fora escolhido para trabalhar no censo demográfico daquela década, justamente em Sta. Izabel. Após encerrado o trabalho, fora convidado pelo então prefeito municipal Carlos Damous, para permanecer, quando veio ocupar o cargo de professor da Escola Noturna Carlos Nascimento. Depois trabalhou como fiscal arrecadador da Força e Luz e após passar por outros cargos, chegou a tesoureiro, funçao pela qual se oposentou.

Nestor por ser um eterno amante das artes, tornou-se sócio do Clube Dramático Recreativo e Beneficente Thalia, onde trabalhou com thalianos históricos, tendo sido presidente por várias vezes desta agremiação filantrópica. Durante a sua gestão , foi um dos últimos a cumprir regiamente os estatutos e manter viva a tradição do clube com peças teatrais, bem como, preservando todas as festas tradicionais como: Caranaval, Festas das Flores, Quadra Junina e o memorável Reveillon. Também foi o criador do famoso bloco carnavalesco "Thalianos da Folia", organizando inclusive o dos "Marujos".
Nestor sempre foi dado às letras e transformou-se em um dos maiores pesquisadores da história deste município. è tanto que produziu e publicou juntamente com o amigo Pergentino Moura a "História do Município de Sta. izabel", bem como, as obras de sua autoria" Bicholândia e "Uma Janela Para a História". Foi inclusive um dos fundadores do Rotary Club na cidade.
Em 1967 foi eleito prefeito de Sta. Izabel,pela a ARENA, (partido Revolução de 64) quando executou um excelente e honroso mandato -apesar de sofrer pressões e descaso de um deputado da terra, realizou obras importantes, sendo que umas que estavam em seu projeto que eram: o ramal Transamericano e o prédio da Câmara Municipal, não foi possível realizar.
Com sua variada biblioteca Nestor era um verdadeiro orientador de inúmeros estudantes que o procuravam aos quais atendia com atenção e cordialidade.
Depois de uma vida dedicada a este município, que o recebeu de braços abertos no início dos anos 40, Nestor deixava a vida terrena, logo ao completar 100 anos, quando teve uma multidão de parentes e amigos a acompanhá-lo á última morada, em reconhecimento por tudo que realizou para Sta. izabel

PERIGO CONSTANTE !

Trata-se da Av. Pedro Constantino em todo o seu trajeto, principalmente a partir da tv. João Pessoa, ao final do muro do estádio do Izabelense,onde existem poucas residências e "os mais apressados" empreendem uma velocidade incompatível com a largura de via, cerca de 70,80 km/h), colocando os moradores e transeuntes em polvorosa. Sem se falar nas imensas carretas e carros-tanque, que ali estacionam, tomando metade da pista de rolamento.
É bom que se diga que já houveram acidentes fatais e até aqui nenhuma providência.
É facil: basta que se coloque lombadas redutoras de velocidade (como tem em frente ao Luci Lanches ou então permitam que se faça também os nossos próprios quebra-molas) , faixas explicativas na pista avisando a velocidade máxima ou um guarda, para coibir os abusos e evitar o perigo que ronda a toda hora -ou ainda usar o código de posturas, para que as calçadas sejam desobstruídas, para a locomoção do transeunte. Enfim, alguma coisa deve ser feita, para evitar ,mais acidentes.
Se é para regularizar o trânsito, que se faça um planejamento criterioso, sem se prender apenas às artérias mais centrais.
Ou será que não se percebe que o número de veículos,(principalmente motos), aumentou assustadoramente nos últimos 10 anos ?
Uma vez atendidos, os moradores agradecem.

O FUTURO QUE ALMEJAMOS

Os izabelenses nascidos por volta dos anos 30-40, devem ter notícia de que o nosso município fora marcado por dois períodos políticos, entre 1950 até próximo aos anos 80, onde dois grupos em épocas distintas, utilizando-se de um modelo anti-progressista e desordenado, apenas nos deixaram a marca do retroagimento e da incerteza .
Este processo que infelizmente durou por quase três décadas, bem refletiu a flagrante incapacidade, as discussões improdutivas, pesando também o desconhecimento das funções ocupadas , (ressalvando-se aí alguns momentos).
Faz-se necessário frisar, que todo o entulho oriundo dos citados períodos, teria que ser destruído e sepultado à partir dos anos 80 -o que decididamente não aconteceu. Pelo que se verificou , continuou-se com os pecados e vícios, ou seja, uma política intra-muros, marcada pela avidez ao poder, sem o aprofundamento de estudos e planos que viabilizassem o progresso, o que eliminaria o ranso herdado , pavimentando-se assim,o caminho para o futuro.
Por mais paradoxal que possa parecer, aí está à vista de todos, as dificuldades que tem atravessado o município, embora se reconheça o afinco e a boa vontade de alguns gestores, no sentido de redirecionar-lhe os rumos.
As novas administrações, terão que se procupar com as mudanças improrrogáveis, sendo uma das primeiras, livrar-se da teia recessiva do passado , fazendo com que o município busque a sua verdadeira vocação empreendedora, através de parcerias confiáveis e seguras,expandiremos o nosso parque industrial .
Por fim, todos sabemos que apesar de tudo, ainda possuímos nossas invejáveis reservas, concentradas na capacidade desse povo, nos recursos minerais e naturais, onde o nosso sítio paisagístico, associado ao potencial aquático, além da nossa privilegiada situação geográfica, nos propiciam o turismo ecológico.
Todas essas grandezas concentradas e bem aproveitadas , poderão nos levar a um futuro próspero e breve -o que todos nós almejamos.

O VOTO CIDADÃO

Daqui há pouco mais de 1 ano e 3 meses, teremos o cívico dever de escolher os novos (e não novos?) cidadãos que estarão dirigindo os destinos do município, no quadriênio de 2013 a 2016.
Como em outras eleições, presume-se que muitos serão os pleiteantes a uma cadeira na edilidade e, uns três ou quatro pretendam chegar ao Palácio Noé de Carvalho.
Da mesma forma, como em outras épocas e de praxe, teremos os famigerados discursos, ora recheados de promessas vãs, ora desprovidos de "alguma coisa " -porém tais "falastrâncias" logicamente necessárias, para que o eleitor regularmente atento, faça a sua simples classificação do candidato , como por exemplo: bom ,regular e sofrível . Cabendo ainda avaliar se a proposta do indigitado é ou não compatível com as aspirações do povo e atendem as inúmeras necessidades do município. Com essa base avaliativa, o eleitor além de ficar consciente com sigo mesmo, estaria ajudando a aperfeiçoar a Democracia e o seu município em particular. Nós enquanto agentes de nossa consciência, temos o tácito dever e o direito, de preferir a qualidade dos nossos escolhidos, sem nos importarmos com a quantidade.
Porém se acaso formos tentados a negociar nosso voto, ou nos deslumbrarmos com palanques excessivamente paramentados, onde milionárias somas são dispendidas, é bom que liguemos o "desconfiômetro" e repudiemos, pois amanhã poderemos arcar com esta suposta conta .
Portanto, é imperioso que não compactuemos com o oportunista, ele não é o homem público que merecemos, bem como, a nossa família.
Pena que ele existe, mesmo sendo a vergonha e a excrecência da sociedade e da Democracia -e muitas das vezes, insiste em se passar por "lídimo representante" de um povo honrado e trabalhador, como nós outros.

A QUEM O "BLOG" INCOMODA ?

Quem se liga (ou se preocupa) com a situação e o desenvolvimento de Sta. Izabel, sabe que necessitamos de um órgão de comunicação ( rádio, jornal, ou canal de Tv), que seja independente, ou na linguagem vulgar , não tenha o rabo preso, para divulgar as coisas boas e más, istoé, a realidade desta terra.
Tantos foram os mensários que encerraram suas atividades, ora por falta de apoio do Poder Público (existe verba pra isso), ora por desinteresse do próprio cidadão , em sua maioria pouco afeita à leitura .
Como somos ainda um município que tenta se reestruturar e reequilibrar das mazelas da política amorfa e inoportuna de outrora , que reinou até próximo aos anos 80, a visão que se tem é de um município que ainda não se ajustou no sentido de termos grandes empreendedores na área industrial (Imprensa também é indústria) e muito menos notáveis nomes no âmbito de nossa política, que respaldem e incentivem tal iniciativa . Houvesse interesse empresarial , com o apoio incondicional dos governantes, obviamanente que teríamos a divulgação do município, levada a maiores horizontes, o que o ajudaria a sair do absurdo intra-muros ou do profundo subterrâneo da desinformação. O que uma região tem de auspicioso ou inusitado, tem que ser propagado ou difundido aos quatro ventos, o que pode lhe render divisas, atraindo o interesse de novos investidores.
A crítica deve ser encarada da mesma maneira que os elogios bajulantes inter-governos, -sendo que o julgamento ou o argumento, construtivo, muita das vezes reflete a opinião e o anseio popular, servindo de baliza ou alerta, a quem ora dirige o destino de um povo.
A Imprensa antes de ser olhada apenas como danosa ou inquietante àqueles que governam, pode ser um instrumento de: progresso cultural , educação e inclusão cidadã .
Aqueles que insistem em olhar (ou considerar), os meios de comunicação como adversário ou atividade nociva à sociedade, são os governos de características despóticas e muita das vezes, usam a força ou utilizam-se de seus "paus-mandados" os "verdugos", para silenciá-los -o que jamais contribuirá para o livre direito contitucional do cidadão, de "informar-se e se informar".
No mundo moderno (para os que não sabem), milhões e milhões de cidadãos utilizam-se da Internet para se expressar, opinar, compartilhar, reinvidicar, criticar e sugerir, através do Blog nosso de cada dia, com sua admirável velocidade e precisão, traz o mundo às nossas vistas, em fração de segundos.
Temos certeza que nossa terra, pelo menos, também avançou neste particular. Ou não?

IZABELENSE : UM PATRIMÔNIO A EXPANDIR

Fora exatamente em 26 de Abril de 1924, que um grupo de amigos (peladeiros), resolveu fundar na então vila de Sta. Izabel, o primeiro clube oficializado. A ideia partira do cametaense recém chegado Manoel Ernestino da Silva, o mestre Silva, que falecera em setembro de 1999.
A novel agremiação sempre teve como lema: a lisura entre os diretores, o companheirismo e o orgulho de seus valorosos atletas em defender o bom nome esportivo da terra -o que prolongou-se até os anos 90 entre a fase amadorista e profissional.
Este clube mesmo como recreativo, sempre se constituiu como uma das maiores forças do interior e um dos mais respeitados da região nordeste-paraense , onde craques como: os arqueiros Célio, Quirica e Cacareco; os zagueiros Padeirinho, Orlando Santana, Jau, João Mulato, Tarzan, Vicente,Jurandir, Edmilson, Formiga, Pipira e Chico; os apoiadores, Edmundo,Walter, Osvaldino, Neves, Ratinho e Pipio; os atacantes, Bira, Peixe, Ceará, Duca, Orivaldo, Quarentinha (o do Botafogo), Orlandino, Lola , Zé Campos, Alderico, entre outros que marcaram época entre as décadas de 50 e 60.
Merecem destaque também, figuras como: Manoel Souto, Bento Lima, Duca Sapateiro,Otacílio Sena, Victor Paz, Profº Domingos, Graciano Brito, Pedro Mendonça e muitos outros que empunharam com amor o pavilhão alvi-rubro durante anos. Um dos presidentes que muito realizou fora José Pedro de Almeida Campos (Coletor Federal), que iniciou o muro do estádio e o portão central no início dos anos 60, com a juda dos atletas e do comércio local. Também Edilson Abreu, dava continuidade a esta obra, transformando o gramado em um dos melhores do Estado , executando várias benfeitorias no interior da praça de esportes, quando ainda conseguiu montar uma equipe supra-competitiva e levava o nosso Vermelhão a disputar o Certame Paraense, tendo chegado às finais (com Paysandu) em 81, dando-lhe condições de disputar o Brasileirão ( Taça de Bronze). Vale aqui também uma menção, ao luzitano Antônio Simão que preparou uma forte equipe nos anos 90, ainda chegando as primeiras colocações do Parazão, vindo a disputar a Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro.
A partir daí, com a ausência desses grandes baluartes, o clube caia em declínio e sem comando, fora ocupado por elementos inescrupulosos e alheios ao seu quadro de beneméritos, que o exploraram como propridade particular (entre 2000 e 2006), deixando além do estádio dilapidado, dívidas com entidades, configurando em uma vergonha para tantos anos de glórias e dedicação protagonizadas por verdadeiros e idealistas Atleticanos.
Embora se respeite a força de vontade da diretoria atual,na pessoa do desportista Nilson Sólon , faz-se necessário uma maior divulgação do clube, com atividade constante da equipe de futebol e lutar para conseguir a sede do clube, que através de promoções, pode-se trazer um número significativo de simpatizantes para a sua real sustentação.
Enfim, fata-nos um pouco mais de garra e amor como demonstraram os vultos do passado, para que o nosso Atlético Clube Izabelense volte as suas reais tradições, de glórias e triunfos.

ONDA DO OBA, OBA

Sta. Izabel visto pela "ótica mágica do otimismo" , parece viver um momento esplendoroso ou único, de toda a sua história, tendo em vista a convivência branda e pacífica no âmbito político -onde governo e oposição se deram às mãos, esquecendo-se e sepultando, possíveis rusgas dos renhidos palanques. Afora algumas cobranças, (no início da atual Legislatura), em tom de veemência, "torpedeadas" pelo vereador Totó, (conhecido por seu forte ímpeto) -tudo fora porém sanado e dissipado , com as declarações e explicações do gestor, no plenário da Câmara . Totó talvez tenha compreendido seu possível equívoco (ou julgamento precipitado) , e alí excluía-se toda e qualquer outra tentativa que viesse importunar ou deslustrar a atual gestão.
Depois deste suposto (e quase) entrevero, ninguém mais ousou contestar o Executivo, e para o "bem de todos", estabeleceu-se uma espécie de pacto cordial e amistoso.
Esta harmonia, embora salutar, poderia dar ao cidadão comum, uma sensação de desarrimo , pois sendo ele um eleitor oposicionista (ou não) , como reinvindicar supostas necessidades para a sua família, seu bairro, além das questões do dia-a-dia como: emprego e renda, melhoria nos transportes, água de boa qualidade e iluminação pública que lhe dê segurança, abrigos em ponto de ônibus, prédios de repartições condizentes,terminal para passageiros, melhoria na saúde pública e na educação etc..etc. ?
Tudo isso e muito mais, tem que ser exigido pelos seus representantes, afinal ele (o contribuinte), escolhendo-os , lhes passa uma procuração legal e de confiança, esperando naturalmente, a reciprocidade.
Em não havendo este entendimento, é porque estaria tudo bem. Em estando tudo bem. Resta vestir a fantasia de otimista juramentado e cair também na onda do oba,oba .

UMA FÁBULA COM ILUSÃO, PORÉM SEM ALUSÃO

Diz-se ter existido na Era Izabelzóica um Pequeno Parque, onde um restrito grupo de algumas espécimes animais , comandavam as ações. Porém este ambiente "fero-botânico" era observado à uma certa distância por seu gerente, (um esperto mico) , de nome Macakó, ao qual o veneravam e obedeciam, de maneira ordeira e parcimoniosa . De vez em quando, os membros desse seleto grupo se reuniam para colocar as coisas em seus devidos lugares. Foi quando um Cãozinho (antes renitente), resolveu rosnar mais alto, acusando o gerente, de irregularidades (algo como nepotismo) e cabide de emprego no "escritório" do Pequeno Parque. Formado o imbróglio, logo foi contornado pelo acusado e sua "escuderia". Quanto ao acusador, deve ter entendido as explicações do gerente,e nunca mais se ouviu objeções à sua administração, ou tentativa de desestabilizá-la. Em outra ocasião o Gato angorá , acionado por alguns viventes locais, solicitava que fosse disciplinado o estridente volume do som em um dançará, no centro da comunidade. Aí foi a vez do obeso e oportunista Leão, defender-se ao dizer que ele era responsável pelas citadas festanças e que estava oferecendo emprego, além de cultura, poromovia o Pequeno Parque aqui e alhures. Com a "clássica" réplica em forma de advertência, só cabia ao humilde Gato, ficar pasmo e calado -e todos os outros permaneceram sentados.
Em uma outra oportunidade, os moradores de um sítio próximo reclamavam do acesso que não lhe permitia caminhar. Nisto apresentou-se a Foca doméstica e afirmou já ter providenciado o trabalho (com recursos próprios), salvaguardando assim a responsabilidade do gerente Makakó.
Assim os dias transcorriam tranquilamente naquele restrito e alegre ambiente grupal, sem muitas novidades e todos crentes que executavam um grande serviço aos seus irmãos comunitários. Cada qual é claro, procurava mostrar (e prestar) serviço ao Pequeno Parque como por exemplo o Elefante pedinte, junto com a Preguiça sonolenta, elogiavam o Governo Geral, por ter construído mais presídios para a marginalidade que vinha colocando em pânico a redondeza. Já a plácida Girafa (sendo um animal lento) e incomodada com o tráfego inquietante na zona central, pedia sua normalização e controle.
Dia pós dia o Pequeno Parque ia sobrevivendo ao sabor do avança e retrocede, sem poder remediar de vez os inúmeros e desafiantes problemas.
Um dos acontecimentos que poderia ter grande repercursão foi quando o Pequeno Parque foi incluído à Grande Floresta (apesar da não aprovação do Governo Geral, que foi desculpado pelo Tubarão apaziguador, em reunião de cúpula) -quando os nativos teriam algumas prerrogativas, inclusive melhores conduções (a preços módicos), melhoria energética, lazer, hospitais, escolas,esportes, bem como outras benesses de floresta grande -o que até hoje vêm esperando acontecer.
Assim os dias se passam no Pequeno Parque (agora com arroubos de metropolizado), porém na espectativa (esperança), de receber os reais e legais benefícios que usufruem as Grandes Florestas.
Moral: -Quem já não tem cão nem gato, tem que se virar no mato.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

STA. IZABEL DO PARÁ : RETROSPECTO DAS ADMINISTRAÇÕES

   Tomando por base a "História do Município de Sta. Izabel do Pará" , podemos ter uma nítida ideia da performance dos gestores (eleitos por voto direto) em  nosso município a partir de 1936. Este levantamento também servirá para que os cidadãos izabelenses tirem suas próprias conclusões, com relação a política do passado e quem mais contribuiu para o desenvolvimento de nossa terra, senão vejamos:
    Cap. José Rodrigues de Paiva (1936-1937) - atividades: instalou luz elétrica na vila de Caraparu e construiu uma escola na localidade Ponto Certo próximo a essa vila.
     Joaquim Alves da Silva (1947-1950) era panificador . Eleito pelo PSD, criou o Serviço Especial de Estrada de Rodagem; concedeu isenção de impostos à empresas novas; criou a Agência Municipal de Americano; construi as escolas de : Americano, Caraparu e do KM 14 (ramal da Vigia).
     Alfem Ferreira de Souza (1951-1954) era contador - eleito pela UDN -União Democrática Nacional, ele fazia parte do grupo de Victor Paz. Em seu governo registrou-se apenas a construção do prédio do SESP- Serviço Especial de Saúde Pública (onde hoje funciona a Secretaria de Ação Social) realizado pela União.
     Francisco Gonzaga do Nascimento (1955-1958) ex-motorista de taxi e empresário. Pessoa bastante simples, trabalhou pela conservação de escolas e outros prédios do município, bem como, das estradas vicinais. Sobressaiu-se pela dignidade e honradez.
     Felipe Ferreira de Paula (1959-1962) comerciante da vila de Americano. Faleceu  quase no início do mandato. Seguiram-se alguns vereadores, que completaram essa administração.
     Paulo Bentes de Carvalho (1963-1966), médico de Belém, eleito pela UDN e trazido pelo deputado Victor Paz. Tinha um projeto interessante para o município, porém sem o apoio daquele parlamentar, renunciou três meses após sua posse -asumindo o vice Raimundo Lacerda e posteriormente o vereador Pedro Miranda e ainda o outro vereador Reginaldo Faro. 
     Nestor Herculano Ferreira (1967-1970) era tesoureiro da prefeitura, sendo eleito por dissindentes da ARENA (partido da Revolução de 64). Apesar
de menosprezado pelo deputado Victor, ainda conseguiu realizar um excelente governo. Realizações: implantou o serviço telefônico na cidade em convênio com a Cotelpa; construiu a nova Delegacia de Polícia em convênio com o Estado; concluiu o prédio da Prefeitura; adquiriu o prédio Sobral & Irmãos e adaptou o novo Mercado; construiu as escolas: Parada Bahia (em Americano) e Felipe da Paula (na Areisa Branca); além de aberturas de várias ruas na cidade, conservou todos os ramais vicinais. Nestor planejava ainda construir a rodovia Transamericano (pelo antigo ramal da estrada de ferro , bem como, o prédio da Câmara Municipal.
     Raimundo Negrão Filho (1971-1972) era funcionário estadual e foi vereador. Em seu mandato de 2 anos chamado "tampão", nada realizou -apesar de ser correligionário do deputado Victor Paz.
     Alderico Queiroz de Miranda (1973-1976) foi funcionário dos Correios. Fora procurado às pressas pelos agora antogonistas de deputado Paz, que após uma acirrada campanha o levaram ao Poder. Logo após, se desligava de seus criadores e aparecia como uma nova liderança no município. Durante este seu primeiro mandato, seu carro-chefe fora o calçamento de várias ruas, quando conclamava alguns voluntários em forma de mutirão. Costruiu e reformou escolas e apoiou a agricultura. Construiu a Praça da Bandeira no lugar do velho Mercado. 
     Antônio Romão de Assis (1977-1983 , foi prorrogado por dois anos). Era professor e fora convidado por Alderico Miranda e juntos venceram as eleições daquele ano. Antônio, procurou o então governador revolucionário Alacid Nunes, do qual recebeu significativa ajuda. Conseguiu asfaltamento para as ruas, reformou e construiu escolas; construiu a Praça dos Expedicionários e a quadra esportiva Orlando Brito. Não podendo continuar os dois anos prorrogados, entregou o cargo ao vice Itamar Fernandes.
     Alderico Miranda voltava para o mandato de 1984 a 1987, com menos entusiasmo, este seu mandato foi bastante conturbado e que lhe valeu um inquérito e ao perder no tribunal paraense, ganhou em Brasília, tendo sido afastado do cargo por duas vezes no período, deixando as finanças abaladíssimas e o funcionalismo atrasado em seis meses e dívidas no comércio local.
      Edilson Paiva de Abreu, médico que depois de muita relutância, abraçava a carreira política e vencia as eleições de 1988. Neste mandato deu um grande impulso a Sta. Izabel, reorganizando as finanças, restabelecendo o crédito na praça e realizando várias obras, como: calçamento nas ruas, construção da Praça Sta. Izabel. Ginásio de Esportes Manoel Silva; quadras de esortivas;casa do idoso; escolas; saneamento básico; Mercado do Peixe e Feira Hélio Gueiros, e José Miranda além de realizar a Feira do Produtor Rural, todos os anos.
      Alderico Miranda, voltava  à Prefeitura em 1992. Este seu terceiro e último governo fora mais confuso, mesmo tendo pegado a prefeitura em total equilíbrio. Com assesores incapacitados sua administração a cada ano caminhava para o caos. Visando a produção de alimentos, isolava-se no campo e esquecia-se da cidade. terminou da mesma maneira que encerrou o outro mandato, isto é sem credibilidade e nem projeto palpável para o município, levando-o novamente a quase bancarrota
     Edilson Abreu voltava para governar no quadriênio de 97 a 2000. Novamente encontrava a Prefeitura totalmente desestruturada e arruinada, levando tempo para reequilibrá-la. Mesmo assim com muito esforço fazia as coisas funcionarem e ainda realizava algumas obras. Neste seu segundo mandato, não fora uma divergência com o então todo poderoso governador Almir Gabriel, teria tido um melhor desempenho.
    Antônio Simão ganhava as eleições de 2001, sob muitas esperanças do povo izabelense. Até hoje não se conhece a sua plataforma de trabalho e com pouco tempo o município caminhava para o descontrole o que lhe rendeu duas comissões de inquérito e vexames. Porém com 8 dos vereadores do seu lado (eram 13), coseguiu ir até o fim do mandato, com um indesejável desempenho.
     Marió Kato após receber um "abacaxi" de Simão no primeiro mandato em 2005, levando dois anos para sair do "atoleiro", conseguiu realizar algumas obras e reformas, inclusive saneando o inchado quadro de funcionários herdado do governo anterior.
     Marió voltava em 2009 quando esperava-se muito mais de seu governo pelo fato de já ter se familiarizado com o Poder, aplainado as dificuldades e trabalhar com uma "oposição" que não lhe incomoda. Porém é visível a desaceleração do seu trabalho, em relação ao mandato anterior.
    

quarta-feira, 27 de julho de 2011

NOSSA ORIGEM (X)

 Sta. Izabel (que era distrito de Belém) foi elevado a município através da Lei nº 565 de 30 de dezembro de 1931. Seu território compreendia todo o Núcleo Colonial de Benevides, fazendo extrema com Igarapé-Açu, através do rio Jambu-Açu. Como se vê, a então vila de Castanhal ficaria subjuguado ao nosso município, fato que não agradou os castanhalenses que fizeram uma veemente campanha e, por esse motivo o interventor paraense,  major Magalhães Barata no mês seguinte modificava o projeto e,  através de um Decreto-Lei fazia com que Sta. Izabel, voltasse à condição de distrito de Belém. Em dezembro de 1933, por força de um novo decreto, nossa terra passava a ser definitivamente município, encampando todo o Núcleo Colonial de Benevides.
  Com a instalação em 7 de Janeiro de 1934, onde compareceu o interventor Magalhães Barata e grande comitiva.
    Americano ,que pertencia a Castanhal ,foi vinculado  a nossa terra, a pedido da maioria de seus habitantes. Também fora modificados todos os limites municipais.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

BELEZAS DE STA. IZABEL

       O izabelense tem muito que se orgulhar e agradecer à mãe natureza pelo presente a ele concedido. Trata-se de uma região com um potencial turístico, onde a Bacia do Caraparu aparece como o ponto mais importante, sendo formada pelo rio que lhe empresta o nome e junto com seus afluentes, nos oferecem os balneários de Porto de Minas, São Francisco, Conceição do Itá, Carmo e ainda o Tacajós às proximidades do Rio Guamá.
   Todos esses cursos de água, percorrem entre a floresta virgem e além da limpidez, oferecem um banho salutar e refrescante.
   Apesar da ausência de uma melhor extrutura, muitos são os veranistas que para ali se dirigem, usufruindo da beleza bucólica e do povo acolhedor da região.
   Todos reconhecem porém, que se fora realizado um projeto racional e arrojado para aquela área, ela poderá tranformar-se em um grande pólo turístico, podendo trazer inclusive, muitas divisas para o nosso município.