terça-feira, 9 de outubro de 2012

S.O.S À UMA TRADIÇÃO


     Prestes a completar 90 anos de fundação, em abril de 2014, o A.C. Izabelense, sendo o clube mais antigo do município, sobrevive à deriva que pode levar-lhe a um indesejável desfecho. 
     Apesar de contar ainda oficialmente, com 10 sócios beneméritos, a maioria afastou-se e hoje a agremiação se arrasta sob o controle de um grupo, que aponta e elege presidentes, que juntos apenas visam movimentar o futebol. 
     Há muito que  tais "diretorias" adotaram um sistema onde o quadro de futebol, apenas disputa o Seletivo ao Parazão, isto de ano a ano, inclusive sem uma estrutura financeira sólida, corre o risco de grandes individamentos . O restante do tempo, disponibiliza-se o estádio, ao grupo controlador, que  apenas utiliza o campo de jogo, para "animadas" peladas em dias da semana. 
    Com tal procedimento, fere-se o estatuto do clube em vários aspectos, que para muitos talvez seja considerado "letras mortas", além de apagar a imagem e a sua identidade, construída com tantas glórias e triunfos. Este instrumento regulador (estatuto), diz entre outras coisas que: o clube tem por objetivo, elevar a prática esportiva e bem representar o município; reunir pelo menos de 15 em 15 dias com os associados, onde deve ser prestado contas e discutir assuntos inerentes à agremiação etc...etc.
    Para se ter uma ideia, há cerca de oito anos atrás o clube fora refém de um cidadão, que após seis anos de ocupação, fora necessário um mandado judicial para que ele entregasse as chaves do estádio, onde um só benemérito, o Sr. Orlando Lino e mais dois simpatizantes, moveram uma  ação de resgate. Como se não bastasse, já houve inserção empresarial, com aquiescência de uma gestão municipal, sob o pretexto de ali construir-se um "shoping" -fato que seria consumado, não fosse a intervenção oportuna da Câmara Municipal, na pessoa do então vereador Totó.
      Lamentamos esse estado de coisas, porque acompanhamos boa parte do trabalho abnegado de um dos últimos guerreiros deste querido clube, o incansável Manoel Ernestino da Silva, que se aqui estivesse, jamais permitiria tanta desconsideração e menosprezo à agremiação que ajudou a fundar e trazia no seu coração desde 1924.
       Urge portanto uma tomada de posição daqueles que poderiam honrar a memória, de um velho e inesquecível desportista desta terra. Que em seu último suspiro, poderia pedir aos seus seguidores: NÃO DEIXEM ACABAR O A.C IZABELENSE!
      
    
     

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