sábado, 13 de outubro de 2012

NOSSA HISTÓRIA NOSSA GENTE


       Nos anos 50 o Izabelense era um clube que praticava o futebol amador, porém todos os domingos, o velho campo da hoje Av. Pedro Constantino, ainda todo aberto, abrigava uma grande torcida, para ver Orivaldo & Cia. A cidade toda parecia marcar encontro entre às 16 e 18 h, uma torcida realmente fervorosa e por que não dizer fiel, comparecia em peso ,naquelas tardes memoráveis.
     Dentre esses entusiastas,lá estava o velho Paraíba, que "religiosamente" na domingueira, tomava uns  mata-bichos (doses de aguardente), na birosca do Luiz Torres, no antigo Mercadão e lá se ía ele, com seu chapelão de palha, longa barba, tamancos e calça arregaçada até às canelas, -juntar-se à galera do Vermelhão, onde seu lugar era como se fosse uma cadeira cativa, bem próximo à linha divisória do gramado..
     Devia contar uns 50 anos na época e morava no Alto do Bode (hoje a Av. José Malcher), porém  ele impressionava gritando por uns dez torcedores juntos, tamanha era sua força vocal. E ao mesmo tempo se divertia e divertia aos outros, com um bordão que criou: "Tá na hora da foice!" ."Encosta a foice!". "Raspa pru baixo!". E levava a partida toda, com seu criativo jeito de torcer, encentivando os atletas e ao clube, à vitória.
    Bons tempos...

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