terça-feira, 24 de janeiro de 2012

QUEM CONSEGUIRÁ RETIRAR LEITE DA PEDRA ?



       Qualquer cidadão que se utilize do bom senso, sabe que há muitos anos o crescimento econômico do município não é compatível com o demográfico -sendo este, um dos principais, ou o principal obstáculo, para que uma administração execute um trabalho prodigioso para com esta terra.
    Nada melhor que a História do Município, para nos esclarecer a visão introspectiva e infrutífera que permeou a política por todos essas décadas. A maioria dos gestores (com raras exceções), administravam de forma concentrada e isolada. Basicamente suas principais atividades, eram: construir ou reformar uma ou outra escola, obturar buracos nas artérias da cidade, bem como, nas vicinais e consertar pontes  - tudo isso, com os parcos recursos que recebiam. Aliás, bem  melhor que alguns outros, que não executavam um terço disso e ainda  deixavam o município "pendurado".
    Nos anos 60, o prefeito Paulo Bentes ao assumir, exibiu um projeto bem elaborado para o município. Infelizmente foi ignorado pelo seu próprio partido, a Arena, e renunciou. Também Edilson Abreu, traçou um plano de governo e deu um grande impulso ao município, após resgatá-lo por duas vezes da insolvência.
     De lá para cá, já se passaram 11 anos e os tempos naturalmente são outros, porém recheados de desafios.
     Acredita-se no entanto, que os concorrentes ao Palácio Administrativo, já estudam ou têm em mente o que vão encontrar: um município com uma população crescente e por conta disso, uma série de pendências que insistem em perenizar-se e que tem se constituído em uma enorme dor de cabeça aos governos izabelenses. O sistema político do passado ainda presente, impede que tenhamos representantes na Assembleia Legislativa, numa flagrante atitude de imaturidade. Além da ausência de parcerias externas, nos conserva  no mesmo  isolamento de outrora, que naturalmente não condiz com as modernas administrações . 
    O novo gestor, ainda tem que se preparar para robustecer e acionar a economia do município, para não passar apenas como mais um, nos destinos desta terra.
     Sem querer engrossar as fileiras dos pessimistas, achamos que quatro anos é muito pouco, para se desvencilhar de todo esse cipoal de dificuldades -o que obrigará o novo gestor, a retirar leite da pedra.
     

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