quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O PREÇO DA CAMPANHA

       No nosso modesto ponto de vista, existem três tipos de eleitores, distribuídos em classes.
   Na primeira, estão as pessoas de um determinado nível, que regularmente acompanham o dia-a-dia político, inteirando-se dos fatos, tirando conclusões, emitindo opiniões e conceitos sobre o assunto, acredita-se que seja o voto mais racional e convicto, difícil portanto, de ser desvirtuado. Por outro lado, existe o eleitor que pouco se interessa pelo desenrolar dos fatos da política e assim excluem-se, quer por sua atividade autônoma ou mesmo por achar que não precisa dela -sendo um voto também difícil de conquistar. E ainda uma corrente totalmente alienada do processo, quer por total desinteresse ou mesmo por não acreditar nos políticos, alguns até pela dificuldade de ter referências dos acontecimentos políticos -talvez esteja aí o eleitor mais fácil de se conquistar. Há até neste grupo, aqueles que fazem da eleição uma oportunidade de faturar solicitando algo em troca, uns trabalham nos bastidores, outros arregimentam grupos e oferecem seus serviços a candidatos, para trabalhar na propaganda, como: afixação de cartazes, apresentação de bandeirinhas, acompanhamento de comícios, passeatas,carreatas, boca de urna etc. Estes geralmente, passam a ser fiés ao contratante na hora de votar.
     Talvez seja por esse motivo, que nas campanhas são gastos rios e rios de dinheiro e, se não é condição única para eleger alguém, todos hão de convir, que é uma excelente "ferramenta" para a árdua batalha e o desejável sucesso.
     Apesar de reconhecermos que existem aqueles que utilizam-se de outros métodos para angariar votos, como: funcionário público, sindicalistas, futebolista, artistas, líder comunitário, articuladores de festas dançantes , chefes de partido e de igrejas -mesmo assim, suas campanhas exigem algum  dispêndio.         

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