2012, entramos em mais um ano eleitoral e os pretendentes ao Executivo já definidos, faltando alguns ajustes para para escolha dos respectivos vices. O pleito também contará com um número significativo de postulantes à Câmara Municipal, que segundo se sabe, terá 15 cadeiras a serem disputadas, talvez bem menos, pois alguns atuais edis podem voltar.
É possível que todos os novatos, tenham consciência da atual situação do município e sem dúvidas já têm alguma opinião formada e a necessária convicção de como melhorar ou mesmo resolver tais pendências.
Também é quase factual, que herdarão um município com as finanças em equilíbrio, mas com sérios e grandes problemas que naturalmente não são de hoje e vêm se acumulando ao longo do tempo.
Um dos principais reside no inchaço populacional, sem que o município tivesse se preparado para equacionar, visto que, desde a década de 70, prefeitos já sentiam a necessidade de expandir a área urbana, porém sem condições ou ajuda financeira, criou-se aglomerados sem a menor estrutura básica. Hoje o problema tende a se multiplicar perifericamente, com inúmeras ocupações, sem que o poder público possa ali chegar -onde se reflete na precariedade das moradias, do saneamento, passando pela extensão de água e iluminação publica, asfaltamento, organização e disciplina no trânsito, enfim todos os problemas de uma cidade que há 40 anos tinha menos da metade de habitantes que tem agora e que por falta de uma política voltada para o futuro, hoje sofre as consequências.
Nossos novos mandatários também devem estar cientes de que, nosso município e o segundo menor PIB da Região Metropolitana de Belém , bem como, em renda per capita , o interessado pode consultar dados do IBGE e ver o tamanho da responsabilidade que lhe espera, isto é, se quiser realmente desenvolver um trabalho laborioso e proficiente para esta terra. Todos também devem ter consciência de que índices tão inexpressivos, só se supera com muito trabalho,capacidade e gerenciamento eficaz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário