Nestes últimos dias do ano que passou, tive duas decepcionantes notícias: uma que teria sido ventilado nos arraias políticos em 2005, a desapropriação do estádio Abreuzão, que seria transferido para uma área do Caic. Outra mais recentemente, que uma determinada empresa local, estaria pretendendo negociar o referido estádio, para ali implantar um novo empreendimento. Ora, é de se indagar, por que o Izabelense, se existem outras áreas no centro da cidade subutilizadas ou até abandonadas?
É possível que tais intenções de desapossar ou mesmo de negociar o estádio, prenda-se ao fato de atualmente o Izabelense encontrar-se em uma situação vulnerável a qualquer investida dessa natureza, visto que, é um clube que apesar de possuir seus estatutos, porém não se utiliza dessas leis internas, e assim dá margem para esses tipos de propostas, por sinal, irreflexivas, senão inconsequentes.
Para os que não sabem, existem atualmente 9 sócios-beneméritos, que têm prerrogativas de deliberar sobre o assunto. O Izabelense possui todos os documentos concernentes à aquisição deste próprio e segundo o estatuto, não pode ser negociado sem o aprove-se de seus associados regularmente oficializados. A referida área fora adquirida ainda no tempo do inesquecível e grande baluarte, Manoel Ernestino da Silva, o mestre Silva, que contou com a colaboração do também saudoso Cícero Cavalcante, que oficializou para Prefeitura de Belém, visto que , Sta. Izabel ainda era distrito.
O que se devia fazer de proveitoso para esta terra, seria ajudar a soerguer e revigorar um clube tão tradicional como o Izabelense, para que pudesse voltar a ser o orgulho do município, como no passado -agora tentar desestabilizar uma agremiação com uma história percorrida durante 88 anos de glória e honra para o nosso esporte, seria no mínimo um contracenso desmedido, além de mais um atentado a nossa cultura.
Senhores beneméritos: se acaso isto se constitua verdade , só nos resta darmos as mãos, em honra do título que nos fora outorgado, mostrando que somos Izabelenses natos e não aceitamos em nenhuma hipótese, a desagregação patrimonial do nosso querido Vermelhão da Estrada.
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