quinta-feira, 18 de julho de 2013

SEIS POR MEIA DÚZIA?



    Um dos assuntos mais comentados na mídia nos últimos dias é o preço da passagem dos coletivos na Região Metropolitana de Belém. Reuniões têm acontecido com certa frequência na Capital,onde apenas se vê os dois prefeitos, Zenaldo Coutinho (Belém) e Manoel Pioneiro (Ananindeua), que não se têm  negado a explicar a busca da solução, para um problema quase crônico e de difícil (mas não impossível) consenso.Afora esses dois chefes municipais, não se tem notado a presença dos outros gestores, cujos municípios completam a RMB, ou seja,Marituba,Benevides,Sta. Bárbara e Sta. Izabel. 
   De um lado estão os usuários,  sendo os mais prejudicados os trabalhdores e estudantes , que se utilizam desse meio de transportes cotidianamente e reclamam além dos preços das tarifas,atraso dos coletivos (muitos sucateados) e aumento de frotas. Do outro, a classe chamada patronal, que através de planilhas indicativas, justificam a impossibilidade de um serviço mais preciso e a menor custo -justamente em função desses índices operacionais.
    Numa última rodada de entendimentos,ontem (17), havia quem afirmasse que surgiram duas hipóteses ainda a serem analisadas: ou reduzia-se a tarifa para 2 reais ou estas seriam congeladas ao preço vigente, isto é 2 reais e vinte centavos. No nosso neutro ponto de vista, achamos  que será possível a aceitação da segunda proposta, mesmo sabendo-se que se trocariam 6 por meia dúzia e, pronto.
    Quanto a nós, o gargalo é mais em baixo. Como reduzir à metade do preço tarifário atual dos nossos coletivos de R$ 4,40 para desejáveis R$ 2,20 ?.Esta "batata quente" já vem de longas datas e como dissemos em outra postagem, configura-se no verdadeiro "calcanhar de Aquiles" da nossa classe política, isto é, um caso quase que insolúvel e que naturalmente, preocupa qualquer gestor.
    Como a cada 4 anos renovam-se as esperanças para dias melhores, almejamos que a gestão do Dr. Gilberto (ainda no início), encontre uma solução plausível para o desconfortante problema.
   

Um comentário: