quinta-feira, 25 de julho de 2013

AONDE VAMOS CHEGAR ?


      A frase pode ser velha, porém adaptável a qualquer época.

      Há quem afirme que vivemos em plena guerra civil. Haja vista, os noticiários do dia a dia que nos chegam através de qualquer mídia, com registros e imagens assombrosos, repugnantes e assustadores. Tais informações, nos faz pensar (ou rezar) 10 vezes, antes de sair de casa, ou mesmo dentro dela, a insegurança nos leva a isso. O crime parece-nos banalizado, diante das frias e preocupantes estatísticas, que a cada amostragem, eleva-se de modo horripilante.
     Em todo o país, as drogas aparecem como um dos principais motivos de tanto sangue derramado, estando à frente dos acidentes automobilísticos, ou de outra natureza, conflitos no campo, desavenças , dentre outros.
O tráfico de entorpecentes se sustenta e se fortalece, em função dos altos lucros e a facilidade operacional, no que respeita seus agentes, que pode ser qualquer um que se disponha a vender ou transportar (os "aviões", "mulas" e ainda os "laranjas"), tornando-se fácil a distribuição.Geralmente utilizam-se de pessoas necessitadas, desempregadas e muitas das vezes menores.Além da prática criminosa, os chefões digladiam- se entre si, por posse de pontos de venda, ou eliminam aqueles que lhes traem, devem, ou contrariam seus objetivos, mesmo a polícia. Um outro aspecto da criminalidade, não menos violento, aparece nas quadrilhas especializadas em : assalto a banco, condomínios de luxo,joalherias,caminhoneiros ,além dos chamados "arrastões" onde grupos de meliantes se apossam de pertences das pessoas, seja em praias,shopings,praças e ruas. Completam-se as amostragens com roubos e estouro de caixas eletrônicos, falsificação de cartões bancários ou de créditos, apropriação indébita de somas fabulosas,perpretadas por espertalhões do "colarinho branco", quer na área financeira, empresarial ou política.  
    Tudo se constitui em violência e violência é crime, pois acarreta prejuizos, danos morais e materiais e o que pior, perdas de vida de cidadãos de bem.
     Concluo de forma revoltada. Pois nesses dias, um amigo meu, há bem pouco chegado do Marajó, após sair de sua pequena venda de açaí, em um Conjunto Residencial em Belém,se dirigia para casa, de bicicleta, juntamente com seu filho de 8 anos de idade.Fora abordado por dois bandidos armados  com revólveres, (em plena luz do dia e em uma área cheia de residências).Lhe surrupiaram toda a renda diária (cerca de 500 reais) , levando-lhe a bicicleta, sob as vistas de um inocente, que ficara traumatizado.   
    Aonde vamos chegar, com tanta violência? 

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