A médica acusada |
A prisão da médica Virgínia Souza, acusada de matar pacientes na UTI do Hospital Evangélico em Curitiba-PR, chocou não só a sua classe como o mundo inteiro. Ela fora indiciada pelo Ministério Público, juntamente com mais sete subordinados seus, cujas investigações teriam descoberto que nada menos 317 pacientes teriam perdido a vida entre 2007 e 2013, o que dá uma média de 45 por ano -em função do sórdido esquema. Visando angariar mais lucros para o hospital, a quadrilha que teria atuação na UTI, sendo que entre os 14 leitos ali existentes, eram divididos 6 pacientes com menos chances de vida e o restante, com maiores possibilidades, de sobrevivência. Os primeiros praticamente estavam condenados à morte e os outros 8, poderiam ter o mesmo fim, dependo das circunstâncias. A prática funesta seria aplicar remédios em altas doses (kit da morte) ou reduzir a quantidade de oxigênio para o doente.
Alguns funcionários que não quiseram se identificar, comentaram o comportamento da médica como sendo, prepotente, grosseiro e agressivo.
Dias depois à prisão, todos foram soltos, por ordem Judicial, podendo responder em liberdade.
Interessante a frase da repórter no fecho da cobertura: "Virgínia que estudou para salvar vidas, pode se tornar uma das maiores homicidas que o Brasil conheceu".
-Incrível, não é?
Fonte:Revista Veja, edição 2316.
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