Em alguns lugares, onde usam-se partidos apenas para se candidatar (e às vezes se eleger), sem no entanto comprometer-se com as diretrizes da agremiação, geralmente deixa-se o povo de lado e opta-se pelo apoio ao Poder Central, cujo sustentáculo "beneficia" a todos, menos naturalmente, ao eleitor. Cria-se, talvez sem querer, portanto, uma espécie de couraça em volta do Executivo, blindando-o de possíveis cobranças e ataques. Logo deduz-se que, tal prática, não se coaduna com os princípios democráticos, que jamais restringiu o direito de oposição ou a livre vontade de expressão de um parlamento.
Logicamente que com tal atitude, exclui-se o povo do processo, que muita das vezes, só lhe resta reunir em grupos, indo às ruas, para reivindicar seus direitos, que geralmente são advindos de suas reais necesidades.
Em nossa cidade particularmente, tivemos o episódio de inúmeras perdas de vidas no trânsito e que apenas houve uma ação paliativa, graças a atitude de parte da sociedade. Seguem-se portanto aí, um rosário de pendências, que o companheiro Jaime Brito bem elencou em seu blog, que vai desde a redução de passagem de ônibus metropolitano, dentre várias outras urgências.
Agora somos forçados a nos perguntar: -Qual é mesmo o papel ou a posição do nosso parlamento, nesse mar de preciçoes por que passa o município?
Faz-se necessário ouvir o clamor público, a democracia nos ensina e nos faculta isso.
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