Não tenho muito tempo para pesquisar, porém tenho quase certeza se fosse feita uma busca , com relação ao número de pessoas que necessitam de emprego em nossa terra, seria alarmante.
Os cidadãos que acompanham há anos, a trajetória política desse município,devem ter ciência da marcha ronceira que o caracterizou por todos esses tempos, podendo-se no entanto, ressalvar algum período.
Normalmente vê-se administrações que iniciam há 200/h, para logo em seguida recair na síndrome de cágado,isto é, o resto dos anos, gerenciam-se a coisa pública, ao sabor das ondas, ou sob o pequeno crédito conseguido inicialmente.
É extremamente compreensível que os atuais dirigentes, não concordem com colocações dessa natureza, afinal têm trabalhado diuturnamente, às suas maneiras,é claro, para engrandecer esta terra, etc...e tal.
Entretanto tenho repetido neste modesto espaço, já pela enésima vez que, nenhuma nação, nenhum estado e consequentemente nenhum município, consegue desenvolver-se sob a égide apenas do assistencialismo. É necessário muito prioritariamente, um planejamento onde se busque a abertura e conserve-se apoios concretos, tanto público quanto privado, interna e externamente - para esta empreitada, obviamente temos que contar com uma força política coesa , aplicada ,consciente e altamente qualificada.
Para não nos delongarmos muito, basta que se veja o modelo que aí persiste, que naturalmente não tem respondido aos anseios da população em crescimento, principalmente no que diz respeito a vínculo empregatício -que em suma reflete o cerne de todos os problemas vigentes neste município.
Para comprovar tudo isto, basta que olhemos a nossa posição sócio-econômica, em relação aos outros municípios da novel Região Metropolitana.
Deve ser portanto, o motivo de delicada observação e análise, daqueles que pretende estar à frente dos rumos deste terra , no quadriênio 2013-2016. E me arrisco a afirmar com categoria, que aquele que não enveredar por este caminho, nada mudará e logicamente, estará fadado ao constrangimento e ao insucesso.