quinta-feira, 17 de novembro de 2011
OS VILÕES DO PASSADO
Foge à compreensibilidade de qualquer cidadão, o fato de ainda continuarmos um município com tantas precariedades e verificarmos que tudo no final, parece ser resolvido com o discurso evasivo.
Há cerca de 7 anos atrás, Antônio Simão entregava o município em condições deploráveis, porém respaldado por oito vereadores, entre os treze, desculpou-se por ter herdado uma dívida considerável e não foi possível executar um governo pelo menos razoável.
Em 2005, Marió Kato recebia um presente de grego (embora ciente), e em dois anos, anunciava o saneamento dos cofres públicos, parecendo que íamos decolar. Ao inverso da administração anterior, realizou algumas obras e depois reduziu sensivelmente sua marcha empreendedora e hoje já quase no final do segundo mandato, afirmou a um canal de TV, que está sanando passivos de outras gestões e não tem como investir.
Para um município que há muito não consegue se desenvolver, apenas vemos passar as décadas e nos defrontamos sempre com o mesmo discurso.
Como iremos avançar se não contamos com um representante na Câmara Estadual, que ajude no planejamento e reclame repasses de verbas para o Município?
Sabe-se que não é de agora, mas as estatísticas estão aí para mostrar, que pouco evoluímos em políticas econômicas e que se não contarmos com representações, principalmente internas e externas, as dificuldades só tedem aumentar. Também é patente que é árdua a atividade política e requer bastante habilidade, dedicação, persistência e consciência -sendo fatores que podem mudar a condição de vida de uma comunidade. A engrenagem política apenas funciona, quando o povo tem voz ativa, sem esse mecanismo não se pode pensar em democracia. As lideranças não se traduzem com utopias, vaidades e egocentrismo -elas são fruto do trabalho, da capacidade realizadora, que pode gerar o bem-estar de todos e assim espelhar o progresso de uma região.
Talvez isto explique, o estágio embrionário, em que nossa política ainda se encontra.
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