Garrincha comemora mais um gol, no Bi de 62 no Chile, com Amarildo (20) e Vavá (mais atrás) |
Consultando minha velha biblioteca, dei de cara com uma edição da revista Placar, guardada com muito carinho, que data de fevereiro de 1999 . Aquele número trás como principal assunto, boa parte da história de Manoel Francisco dos Santos, ou simplesmente Garrincha.
Uma excelente reportagem que além de focalizar os memoráveis feitos desse excepcional jogador de futebol, entra um pouco na sua vida particular, mostrando-nos todos os filhos do imortal craque brasileiro.
Como é do domínio de muitos, Garrincha nasceu em um lugarejo chamado Pau Grande, município de Majé -RJ, onde formava no time local. Em seu primeiro treino no Botafogo, Nilton Santos aconselhou a sua contratação, após levar vários dribles do impetuoso
atacante.
Porém poucos sabem, que este fantástico atleta teve reconhecidamente, 12 filhos entre homens e mulheres. Com sua primeira esposa de nome Nair Marques, ainda em Pau Grande, teve 8 filhas, sendo: Tereza,Ednir,Marinete,Juraciara,Denízia,Maria Cecília,Terezinha e Cíntia; com Vanderléia , Lívia; com Iraci, Márcia e Manoel Castilho, o Nenêm; com Elza Soares, Manoel Garrincha, conhecido por Garrinchinha; e ainda um filho na Suécia, de nome Ulf Lindberg.
Entre os homens, Nenêm que após se destacar nas divisões de base do Fluminense-RJ, veio a transferir-se na década de 80, para o Belenenses(Portugal) não tendo dado certo, acabou em Locano (Suiça), onde exercia a profissão de pedreiro, morreu tempos depois em um acidente de carro. Também Garrinchinha, morreu com apenas 9 anos de idade em acidente automobilístico, cujo veículo caíra em um rio, após sua única visita à terra do pai. Por último Ulf, que não chegou a conhecer Garrincha. Nascera de uma relação do craque, com uma cidadã sueca, quando o Botafogo realizou uma excurção pela Europa, em 1960. Ulf fora adotado por um casal, que separou-se tempos depois. Após saber sua origem, se comunicava com o pai através de cartas, tinha ciência da fama paternal. Tentou seguir a carreira futebolística, mas uma doença óssea lhe tirou os planos. Hoje casado e com uma situação estável, é administrador de um clube da 2ª Divisão do país e coordenador em um outro, onde lida com garotos de até 12 anos.
Aí portanto um pouco da história de um dos maiores gênios do futebol mundial, que deixou escrita, com seus incontáveis dribles, seus inúmeros gols e por que não dizer, uma grande família, entre netos e bisnetos, além
da alegria que ainda ecoa nos grandes estádios por onde exibiu sua grande arte -a arte de jogar futebol.
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