sexta-feira, 5 de agosto de 2011
PRÉDIOS E LOGRADOUROS RIDÍCULOS
É do conhecimento público, que nossa cidade ostenta uma grande precariedade no tocante edifícios com um padrão arquitetônico moderno e funcional, além do urbanismo não aproveitado do nosso sítio paisagístico.
Como primeiro exemplo, citamos o prédio que abriga o Palácio Noé de Carvalho, cuja singularidade de suas linhas arquitetônicas nos remete ao provincialismo, além do desconforto de suas plantas (baixa e superior), que guarda um corredor estreitíssimo e uma escada em madeira aos fundo, dando acesso ao gabinete do gestor, dentre outros incômodos de planejamento.
Várias secretarias (algumas funcionam em casas alugadas a terceiros), todas seguindo a mesma linha de ausência estética e desconforto ao usuário.
Também até os anos 60 (aproximadamente), Sta. Izabel sediava a 2ª Residência do DER (hoje a Setrans), que funcionava em uma casa (em frente à Feira do Produtor Rural), depois fora deslocada para uns grotescos barracões na BR, onde apenas abrigava sucatas de caçambas e tratores -ao passo que, em outras cidades como: Castanhal, Capanema,Igarapé-Açu etc... foram construídos prédios modernos e funcionais.
O nosso Mercado Muinicipal, que fora demolido de forma impensada, hoje em outro local, aguarda uma reforma que já se arrasta por cerca de 7 anos -quando o certo seria projetá-lo verticalmente , ganhando-se assim, mais espaço e dando-lhe uma melhor esteticidade.
A Rede Celpa, que em outras localidades possui agências bem edificadas, aqui funciona em um pequeno espaço, desconfortável , para os usuários.O próprio Banco do Brasil, merecia um prédio mais moderno e amplo, não só pelo "status" da instituição, como pelo seu grande número de clientes no município.
A Av. Juscelino Kubistchek (BR-316), poderia ser feito um convênio com o Denit para a elaboração de um projeto criterioso, de ajardinamento em toda a sua extensão urbana. O que existe é uma passarela não utilizada e servindo apenas para postagem de faixas festivas e em seu redor,e cada vez mais se permite a instalação de pequenas vendas que completam o péssimo aspecto da frente da cidade -onde os veículos de passageiros de vários municípios estacionam. Fala-se do perigo na área, pela parte noturna, onde atuam alguns malfeitores, aproveitando-se da escuridão reinante.
O INSS que funciona de forma acanhada no térreo de um prédio com um espaço de aproximadamente 5o m2 (presume-se alugado a terceiros) -seria outro órgão federal a brindar a cidade com um edifício de linhas ultra-modernas, como em outras localidades, visando inclusive a confortabilidade aos seus usuários, na maioria idosos.
O leito do Igarapé Sta. Izabel poderia ser aproveitado como passeio público, desde a BR, até a Av. Matta Bacelar (ou mais extenso ainda) onde seria ajardinado, constituindo-se em um trajeto de lazer e local paisagístico para todos. Bem com a área do Florestal , juntas, aumentaria a possibilidade de recreação ao nosso povo.
Sabe-se que esta falta de visão ( e de verba) já data de muitos anos, pois a política de outrora, sempre se condicionou ao centralismo, isto é, sem abrir-se às esferas mais altas e sem lideranças de fato, tornou quase crônico e avolumados os problemas e à medida que nunca voltarmos nossas vistas à melhor apresentação da cidade em que vivemos no sentido estético e urbanístico, jamais mudaremos o aspecto proviciano e nem daremos ao povo izabelense a oportunidade de ter um melhor lazer no seu cotidiano.
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