Pra não dizer que não falei de flores, tivemos no desenrolar desses sacrificados anos, alguns políticos que realmente primavam pela responsabilidade do cargo em que foram investidos. Como exemplo: Bastos Lima, Acrísio Aranha, José Tavares Pinheiro, (o Dezinho); Pedro Miranda, Reginaldo Faro, Anizio Pinto, Antônio Oliveira Souza, (o Qualhada); Elizeu Furtado e poucos outros que se destacaram ora pela eloquência, ora pela veemência, porém uma infinita maioria sem se dar conta da prerrogativa parlamentar.
Nos idos de 60, tivemos uma vereadora que passava a maior parte do tempo, a riscar papel, como se estivesse escrevendo. Certa vez ela própria "explicou" aquele gesto (ou tática), que lhe fora passado por um "guru" seu, dizendo-lhe : "Quando você não entender o que está se passando em plenário, use e abuse desse expediente". Talvez tenha sido por isso, que nossa indigitada parlamentar, foi quem mais requisitou papel e caneta, durante os seus quatro anos de "risca-rabisca".
Já um outro, com um jeito meio que serelepe e o seu sobrenome "Pinto", uma vez chamado a emitir alguma opinião sobre algo, levantava-se e saia-se sempre com essa: "Pinto não fala, Pinto pia!
Mais recentemente, nos anos 80, um vereador, em reconhecimento a um cidadão oficial-militar e que fora designado para organizar o trânsito em nossa cidade e que se houve muito bem, o edil propôs um Certificado de Honra ao Mérito, solicitando aos pares, que votassem em reconhecimento aquele Chefe do Tráfego. Após alguns minutos de votação, surge uma única voz discordante. Era de uma vereadora que dizia e justificava, que: "Jamais vou votar em "traficante". Já chega os que tem lá no bairro!"
-Será que alguém merece?..
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