Degradante, é o termo que se pode empregar à situação do esporte izabelense, durante essa década, notadamente o futebol.
Para aqueles que não sabem, nossa liga esportiva que fora fundada em 1964, com o nome de LAI- Liga Atlética Izabelense, surgiu da necessidade de oficializar-se nossos campeonatos e assim podermos paticipar representando o município no Certame Intermunicipal, uma das mais brilhantes festas do interior -quando à época já contávamos com cerca de 10 clubes. Resalte-se aí, o esforço dos desportistas Jairo Pereira (primeiro presidente), Raimundo Negrão e Juraci Alves, que encabeçaram a ideia, realizando esse propósito, com muito trabalho.
Nos anos 90, o então prefeito Edilson Abreu, resolvia municipalizá-la, em função de ter que organizar vários outros certames no município e suavisava assim, o dispêndio dos clubes que antes a mantinham -quando inclusive a entidade ganhou sua sede nos altos do Ginásio Manoel Silva. Outros gestores que sucederam Abreu, mesmo com dificuldades, sempre deram atenção e necessário apoio, para que a atual LAMI, desenvolvesse um trabalho digno do esporte de nossa terra.
Infelizmente na atual conjuntura, a entidade recente-se da falta de suporte do Poder Central e em situação declinante, não consegue sequer participar do Campeonato Intermunicipal e cujos certames locais, acontecem pelo esforço dos abnegados dirigentes de clubes, que se unem e não deixam passar em branco tão significativas competições que congrega, diverte e aproxima nossos conterrâneos.
Não se tem dúvidas que sem o fortalecimento dessa importante entidade, deslustra-se todas as outras modalidades, desmotivando por seu turno, nossos jovens a praticar o esporte e empobresce ainda mais o nosso nome esportivo.
O que aqui se defende, por certo deveria ser matéria também debatida no âmbito da
edilidade -não se querendo crer portanto, que todos ali concordem e não reconheçam tamanha e lastimável falta de bom senso ou de desportividade.
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