IZABELENSE: FRUTO DA INCOMPETÊNCIA GERENCIAL

A conquista do Sub-20 serviria de base

       Se Manoel  Ernestino da Silva, o Mestre Silva, ainda estivesse fisicamente entre nós, por certo iria a cada sócio benemérito, suplicar para que não abandonassem o Atlético Clube Izabelense. Em sua memória e de muitos outros baluartes que dedicaram suas vidas e amor pelas cores vermelho e branca. Ele porém ainda assistiu, a reconstrução do seu clube, na pessoa de um José Pedro de A. Campos e  Edilson Abreu, que juntamente com outros abnegados,deixaram suas marcas de organização e zelo pelo clube, isto até os anos 90. Daí para frente, o outrora representante do futebol de Sta. Izabel, caia em mãos inescrupulosas e consequentemente apagava-se drasticamente, todo um passado vitorioso e de avanços na agremiação,bem como, no nosso cenário esportivo. Com o afastamento dos últimos beneméritos, deu margem a oportunistas ali se aninharem, o que em boa hora foram rechaçados, porém  ficou impregnada a marca da incompetência gerencial, infelizmente hoje seguida por alguns. 
       Prestes a completar 90 anos e com um nome a zelar no futebol brasileiro, a agremiação hoje com "diretorias" inoperantes e sem respeitar as normas estatutárias, entram e saem, sem que optem por um plano de reconstrução da entidade, onde se confunde quem ali dá ordens. Pessoas completamente alheias às origens e tradições Alvirrubras, hoje ali dão as cartas, num misto de posse ou pseuda- representação, sem a anuência dos sócios oficiais.  
    Com a ausência de metas futuras e nem programas  para suas atividades sócio-esportivas, logo após a disputa do Torneio Seletivo ao Campeonato Paraense, (onde participa como mero aventureiro e sem estrutura para tal) -o restante do ano, transforma-se em uma área de lazer para um grupo de "peladeiros", deixando de movimentar-se e participar de certames mesmo locais, sem visar a renovação  e revelação de novos valores. Uma prova cabal disso, foi a conquista do Campeonato Paraense Sub-20, em agosto de 2010, (cuja equipe fora organizada por um grupo extra-clube) e não foi dado continuidade ao trabalho, passando tudo em brancas nuvens.

      Claro que tudo isso seria passivo de uma reprimenda abalizada e criteriosa, por parte dos antigos beneméritos,  de quem milita no noticiário esportivo, bem como de todos os desportistas, -cujo silêncio, vem apenas corroborar com a extinção ou o aniquilamento de uma agremiação hoje quase nonagenária.

       Sem sensibilidade crítica e nem visão futura, jamais estaremos contribuindo  para o desenvolvimento do nosso esporte.