sexta-feira, 31 de agosto de 2012

DEPENDE DE NÓS


Frente da cidade (BR-316), clama por progresso

     Sta. Izabel  em seus primórdios, bem como outros municípios da Região Bragantina, teve como suporte econômico, a agricultura através do braço forte do irmão nordestino, pequenos engenhos de açucar, o extrativismo vegetal e um comércio, fortalecido por essas atividades.
     Em nosso caso particular, após uma rápida ascensão de vila, para sede municipal em 1934, em função do visível progresso, viemos a regredir tempos depois,em consequência de três fatores: uma insólita politicagem, a extinção da ferrovia (executada pelo governo militar) e o deslocamento da estrada de rodagem (Belém-Bragança), que distanciou-se cerca de 1 km do centro urbano - concorrendo assim, para cerca de 30 anos de estagnação.
    Apesar do desastre, na década de 70 o município dava sinais de recuperação, onde o crescimento  populacional exigia mais estabelecimentos comerciais, novas empresas e sistema bancário. Também a agricultura chegava a um alto patamar, impulsionada pelo cultivo da pimenta-do-reino e hortaliças, tendo o imigrante japonês, como principal executor.
   Entretanto, com um município ainda agravado pelo retrocesso de três décadas consecutivas, foram-se sucedendo administrações sem perspetivas e voltadas para dentro, sem representatividade nas esferas governamentais, respondem até hoje, por passos lentos, onde também a ausência de planejamentos bem elaborados, expressa de forma clara a ineficiência do desempenho político.
    Hoje fazemos parte da Região Metropolitana de Belém, graças a força e o reconhecimento do deputado castanhalense Márcio Miranda que conseguiu derrubar um veto inadmissível, da ex-governadora Ana Júlia Carepa.
    Como características, Sta. Izabel é o segundo mais antigo (depois de Belém), possuiu a segunda maior área territorial (717 km2), uma população de 60 mil habitantes, sendo interligado  por uma das principais rodovias do pais a BR-010, detentor de um manancial de riquezas exploráveism industrialmente inclusive com grande potencialidade hídrica e florestal, que possibilita o turismo ecológico.
    Descoberto e aberto o caminho, agora é escolher os melhores cidadãos, que realmente tenham compromisso e capacidade para transformar e bem representar este promissor município que é Sta. Izabel do Pará.
    Tudo depende de nós, obviamente.    

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