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| Dr. Gilberto Pessoa |
Sendo a política uma ciência humanista e tivesse realmemte logicidade, seria conferida de antemão, a vitória, àqueles que se dedicam e constróem um trabalho dignificante e continuado em prol do seu semelhante,isto é, seria o reconhecimento de uma sociedade a um cidadão que assim procedesse. Porém ela tem os seus meandros, fugindo da nossa compreensibilidade, quando vemos tantos líderes por excelência, que através de forças ocultas (vide Jânio Quadros), tentam deslustrá-los ou não reconhecê-los, ante ao imaginário, ao fantasioso ao improvável.
Ora, se política fosse a somatória de predicados individuais, o reflexo de uma vida pública direcionada ao próximo, quer profissional ou parlamentar, não caberiam argumentos vazios e "esquemáticos", tão utilizados em "laboratórios", indisfarçáveis e de custos fabulosos, o que alimenta a perspectiva de alguns a participar do poder e outros a continuar à sombra deste -todos apostando nesses meandros políticos, cujo viés, é tentar mostrar e matizar o inexistente, construindo e vendendo imagens ilusórias ou utópicas.
A verdade porém é que, o último julgamento vem do seio popular, que dificilmente deixa de reconhecer aqueles que sempre se doaram à sua causa, mesmo quando lhe é negado o apoio de "companheiros de tantas batalhas" e enfrentar inclusive, o tênue e desmotivado Poder, em flagrante débito com o progresso do município.
Apesar disso, mesmo extremamente ferido, ele arranja forças para superar as adversidades, dando o seu grito de guerra: " ... a dignidade do povo não está à venda".
Portanto, Mérito a quem realmente merece.
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