Há duas semanas atrás, um comerciante de nossa Capital deslocava-se de Castanhal para Belém, à noite, pela BR-316. Próximo à entrada de Americano, resolveu parar em uma lanchonete. Minutos depois ao seguir viagem, há poucos metros dali, ouviu um barulho e viu surgir do nada, um elemento mostrando-lhe uma bicicleta danificada, dizendo que tinha sido atropelado por seu veículo. Ao descer do carro, o cidadão logo notou que sairam da capoeira e na escuridão, mais dois comparsas. Depois de amedrontarem o viajante,solicitaram seu nome, telefone e anotaram a placa do carro. No dia seguinte lhe telefonaram, solicitando dinheiro para o reparo da bicicleta, ao que foram atendidos, pois o comerciante entregou a quantia, em mãos de um dos golpistas, que se apresentou com um braço na tipóia.
Nos dias que se seguiram, o cidadão começou a receber mensagens no seu celular, cobrando-lhe despesas médicas,dentre outras. Foi a partir daí que começou a desconfiar de tratar-se de um golpe sórdido e planejado. Registrou um B.O em uma Seccional de Belém e dias depois viajou à noite, com um policial civil, um guarda rodoviário e um irmão. Na mesma lanchonete, o mano desceu, ficando os três companheiros no veículo, sem serem percebidos. Após alguns minutos o rapaz voltou ao carro e seguiu viagem. Há cerca de 100 metros, a cena se repetiu: um homem aparecera repentinamente com uma bicicleta, jogando-a sob o veículo em que os três viajavam. Os policiais não tiveram dúvidas, que eram os mesmos indivíduos que abordaram o comerciante, dias atrás. Após reconhecidos pela vítima, receberam voz de prisão e foram entregues à Polícia, para os procedimentos devidos.
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