Jorge em plena forma, na Seleção Izabelense em 1964 |
Pouquíssimo goleiros com a estatura de Jorge Tavares da Cruz, o Jorge, com 1,67m, saltavam tão alto para conter a pelota lá "onde a coruja dorme", ou no ângulo, como queiram, além de possuir um arrojo impressionante.
Nascido no dia 1 de abril de 1943, na Vila de Icoaraci, porém fora registrado em nosso município, filho de Graciliano Silva do Nascimento e Maria Eleunila Tavares da Cruz.
O velho arqueiro sempre teve simpatia pela posição e na juventude, já defendia um clube de sua rua (hoje a Gov. José Malcher), chamado Guarani Esporte Clube. Tempos depois passava a atuar no Cutia, formado pela classe operária da fábrica de sabão, do bairro. Nos anos 60, recebeu um convite para defender o recém-fundado Clube Recreativo Vasco da Gama, do Juazeiro, quando disputou o seu primeiro campeonato oficial em 64, com a fundação da LAI- Liga Atlética Izabelense. Por suas atuações destacadas, Jorge fora convocado para a primeira Seleção Municipal, que disputou o Campeonato Intermunicipal naquele ano -quando tornou-se titular absoluto.
Apesar de ter conquistado grandes vitórias pelo clube da Cruz de Malta izabelense, ele relata as principais: " Foi uma goleada de 5x1 no Juventus (clube extinto de nossa cidade), pelo certame local e 1x0 na Seleção de Soure, jogando no campo do adversário, quando eliminamos esta forte equipe, no Intermunicipal de 64". -afirma com orgulho.
Jorge porém lamenta, que o nosso futebol hoje necessite de "garra e profissionalismo" -visto que, Sta. Izabel não tem marcado presença no Certame do Interior. Segundo ele, tem acaompanhado este esporte através do rádio, pois tem um sério problema na vista e já conta com 68 anos de idade.
Para os atletas de hoje na sua posição, ele do alto de sua experiência, dá um recado: "Primeiro que tudo se dediquem ao esporte, sem vícios e usem a inteligência, e a disciplina" -diz categoricamente.
Atendendo à nossa solicitação, ele escalou uma Seleção da terra, de sua preferência: Jorge; Milton Leal, Barriga, Pipira e Chico; Canhoteiro e Formiga; Maranhão, Orlandino,Lola e Pipio. Também afirmou que o melhor presidente de clube com quem trabalhou, foi o saudoso sargento Salustiano, no Vasco.
Quando perguntamos se ele tinha saudades do futebol, o velho atleta fez uma longa pausa , respirou fundo e disse: " Tenho sim. Não gosto nem de ir a campo, às vezes vou , dou uma olhada e pronto". -concluiu com o semblante tristonho e os olhos marejados. E acrescentou: "A última vez que fui ao estádio, foi em uma homenagem que me fizeram alguns amigos, no Abreuzão, com um jogo em meu benefício, em 1978". Ainda com sua memória privilegiada, ele assegura que parou de jogar futebol em 1975, atuando pelo Cutia do seu bairro.
Para os que não sabem, este grande atleta do passado, anos atrás, ao brincar de luta com colegas, caiu ao chão o que afetou-lhe a coluna, perdendo os movimentos dos membros inferiores.
Os que conviveram com este velho companheiro futebolista, só têm a lamentar o amargor do seu destino. Porém são testemunhas vivas, ao terem como parceiro, um dos melhores arqueiros que o nosso futebol produziu e que deu parte de sua juventude em defesa do esporte de nossa terra , um dos que devem ser sempre lembrados e reconhecidos pelos seus feitos.
Jorge é mais um portanto, que merece fazer parte da Galeria dos Grandes Atletas Izabelenses.
Apesar de ter conquistado grandes vitórias pelo clube da Cruz de Malta izabelense, ele relata as principais: " Foi uma goleada de 5x1 no Juventus (clube extinto de nossa cidade), pelo certame local e 1x0 na Seleção de Soure, jogando no campo do adversário, quando eliminamos esta forte equipe, no Intermunicipal de 64". -afirma com orgulho.
Jorge porém lamenta, que o nosso futebol hoje necessite de "garra e profissionalismo" -visto que, Sta. Izabel não tem marcado presença no Certame do Interior. Segundo ele, tem acaompanhado este esporte através do rádio, pois tem um sério problema na vista e já conta com 68 anos de idade.
Para os atletas de hoje na sua posição, ele do alto de sua experiência, dá um recado: "Primeiro que tudo se dediquem ao esporte, sem vícios e usem a inteligência, e a disciplina" -diz categoricamente.
Atendendo à nossa solicitação, ele escalou uma Seleção da terra, de sua preferência: Jorge; Milton Leal, Barriga, Pipira e Chico; Canhoteiro e Formiga; Maranhão, Orlandino,Lola e Pipio. Também afirmou que o melhor presidente de clube com quem trabalhou, foi o saudoso sargento Salustiano, no Vasco.
Quando perguntamos se ele tinha saudades do futebol, o velho atleta fez uma longa pausa , respirou fundo e disse: " Tenho sim. Não gosto nem de ir a campo, às vezes vou , dou uma olhada e pronto". -concluiu com o semblante tristonho e os olhos marejados. E acrescentou: "A última vez que fui ao estádio, foi em uma homenagem que me fizeram alguns amigos, no Abreuzão, com um jogo em meu benefício, em 1978". Ainda com sua memória privilegiada, ele assegura que parou de jogar futebol em 1975, atuando pelo Cutia do seu bairro.
Para os que não sabem, este grande atleta do passado, anos atrás, ao brincar de luta com colegas, caiu ao chão o que afetou-lhe a coluna, perdendo os movimentos dos membros inferiores.
Os que conviveram com este velho companheiro futebolista, só têm a lamentar o amargor do seu destino. Porém são testemunhas vivas, ao terem como parceiro, um dos melhores arqueiros que o nosso futebol produziu e que deu parte de sua juventude em defesa do esporte de nossa terra , um dos que devem ser sempre lembrados e reconhecidos pelos seus feitos.
Jorge é mais um portanto, que merece fazer parte da Galeria dos Grandes Atletas Izabelenses.
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