domingo, 31 de julho de 2011

SELECIONAR É (MAIS QUE) PRECISO

    Todo cidadão razoavelmente informado sabe que nenhum regime político é ideal ou perfeito. A Democracia esta invenção grega, cuja essência é a representação popular através do voto livre, poderia primar também pela seletividade dos pretensos candidatos, exigindo-lhes além de um bom currículo cultural, conhecimentos básicos da função e das leis inerentes aos respectivos cargos 
    Ora, atualmente uma das condições para o cidadão pleitear um cargo eletivo é: "ser alfabetizado", convenhamos,  muito pouco para a grandeza que a função requer , quando acha-se deveras dificultoso para um cidadão em tais condições, administrar,fiscalizar, interpretar ou mesmo elaborar projetos-de-lei.
   Apesar do Judiciário vir exigindo -de vez em quando- um melhor preparo aos futuros políticos, tem esbarrado na vigência atual das leis.
   Hoje todas as empresas  e o próprio governo em todos os níveis realizam uma escolha fundamental para seus quadros, visando o aperfeiçoamento da atividade. Da mesma maneira  deveria aplicar-se ao sitema eletivo  - o que poderia refletir cidadãos mais côncios de suas atribuições, portanto bem mais aptos para melhor dirigir os destinos de um povo, promovendo-lhe o seu bem-estar, o que naturalmente preceitua o nobre dever do homem público. 
    Espera-se que a nova Reforma Política, dê passos significativos nesse sentido.

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