sexta-feira, 22 de março de 2013

A CHANCE DE ARRUMAR A CASA


    Qualquer cidadão é capaz de reconhecer que somente é possível uma empresa crescer, se buscar meios para ampliar o seu capital. De forma semelhante e particularmente, um município assim funciona, isto é, as gestões têm que se empenhar para que a receita ultrapasse o patamar das despesas, cuja folga de caixa daria para concretizar serviços ou obras eventuais. Então é fato, que uma instituição tem que ser sempre superavitária para ser saudável e concorrente.
    O nosso município, bem como a maioria desta região, tinha sua subsistência econômica, baseada na lavoura, no extrativismo vegetal e um comércio pouco evoluído, até por volta dos anos 60. A partir da década de 70, observou-se um significativo aumento populacional e a agricultura ganhava um peso expressivo com a cultivo da  pimenta-do-reino e depois, com a decadência desse produto, o capital evaporou, até porque, não possuíamos casas bancárias em nosso município. Os novos capitalistas (principalmente nipônicos), tinham suas contas em bancos de Belém ou Castanhal.

     Pelo que se tem notícia, nem mesmo à partir dos anos 70, quando o município necessitava disparar, não tivemos um plano futuro que hoje respaldasse e assegurasse, o nosso fortalecimento econômico. Excetuando-se raros períodos, deu-se continuidade a gestões domésticas, onde um gestor empurrava a culpa no outro e o outro, no um.

    Para complementar, agora em plenos anos 2000, dá para sentir que a toada não mudou. O governo que saiu, é verdade, recebeu um verdadeiro presente de grego e após dois mandatos, assegurou ter deixado a "casa arrumada", -o que não concorda, o que entrou (Gilberto Pessoa), dizendo exatamente ao contrário. 
    Porém o que se pode imaginar é: quando conseguiremos transformar este município, em um grande, impoluto e sólido edifício, -se ainda não conseguimos sequer, pôr ordem numa simples casa?..

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