sábado, 9 de março de 2013

O QUE NÃO FOI PENSADO ...


    Durante estes 79 anos de fundação, Sta. Izabel possuiu 9 prefeitos nomeados e 13 eleitos e as respectivas legislaturas. Se verificarmos através da história o desempenho de cada um período, logo teremos uma noção geral, do quanto teremos que avançar no campo político, para sonharmos em   competir com os municípios que mais progrediram durante todo esse tempo. Basta que se olhe a performance de cada um, para concluirmos o nosso raciocínio e verificar que entre estes, jamais baixou um "espírito iluminado" e lhes dissesse: "Com essa política meramente caseira e sem planejamento, não iremos a lugar nenhum". Dito e Escrito. 
     Senão vejamos:

      Carlos Damous (nomeado de 1939 a 1943 e único que passou 4 anos), teve um trabalho brilhante e ainda deixou 84.000 contos de réis, para o sucessor "gastar".
      Joaquim Silva (o primeiro eleito em 1948-1951), cidadão de probidade incontestável, criou o SMER (Serviço Municipal de Estrada de Rodagem) e as escolas rurais de: Caraparu, Americano e do KM 14 (estrada da Vigia). Pode ter desagradado aos pinguços da época, pois aumentou o imposto sobre a cachaça.
      Alfem Ferreira (1951-1954)- como destaque apenas a concessão do terreno e autorização para o prédio do SESP.
      Francisco Nascimento (1955-1958)- fora motorista de taxi. Administrou com honestidade e preservou o patrimônio público.
      Felipe de Paula - seu governo iria de 59 a 62, porém faleceu no exercício do mandato.
     Paulo Bentes - médico trazido da Capital, também foi eleito para administrar de 1964 a 1967, sem apoio do seu ex-patrono, renunciou quatro meses depois 
     Nestor Ferreira (1968-1971) - trabalhou contra o lider do seu partido, que era deputado. Mesmo assim deixou vários trabalhos como: conclusão do prédio da atual prefeitura; adaptação do novo Mercado em um prédio adquirido; construiu a Escola Felipe de Paula (Areia Branca); outra na Parada Bahia (Americano); construiu a nova Delegacia de Polícia e conseguiu a instalação telefônica, na cidade. 
    Raimundo Negrão - foi eleito para o biênio 72-73. Apesar de amigo e correligionário do chefe político da época, nada conseguiu.
    Alderico Miranda (1974-1977) -neste seu primeiro mandato esteve ativo: construiu a Praça da Bandeira; calçou ruas, construiu e reformou escolas.
    Antônio Romão (1978-1981) - teve o mandato prorrogado e renunciou no tempo normal, entregando ao vice Itamar Fernandes. Romão ,como professor, construiu escolas, a Praça dos Expedicionários, quadra de esportes e asfaltou ruas.
   Alderico Miranda (1985-1988) - este seu segundo mandato fora conturbado, sendo afastado pela Câmara por duas vezes.
    Edilson Abreu (1989-1992) - em seu primeiro mandato muito trabalhou. apesar de ter recebido o município no bagaço. Constuiu a Casa do Idoso, a Casa da Família Carente, a Praça Sta. Izabel, o Ginásio Manoel Silva, o Mercado de Peixes e Mariscos, a Feira José Miranda e ainda deixou as finanças equilibradas.
   Alderico Miranda (1993-1996)- neste terceiro mandato não conseguiu o apoio do seu então amigo e governador Jader Barbalho e desapontou mais uma vez.
   Edilson Abreu voltava em 1997-2000 e aliando-se a Barbalho, não conseguiu a façanha do governo anterior.
   Antonio Simão (2001-2004) - depois de ser carregado pelo povo, teve duas CPIs na Câmara com o intuito de cassá-lo, decepcionou aos seus eleitores.
   Marió Kato (2005-2008) - fez um razoável governo neste primeiro mandato, porém deixou muito a desejar no seguinte (2009-2012), quando também saiu alegando falta de apoio, quando seu partido era o PMDB.
    Gilberto Pessoa (2013-2016)- tendo assumido há 2 meses, vem tentando arrumar a casa, segundo ele, a coisa tá mais feia do que ele imaginava.          

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