segunda-feira, 7 de maio de 2012

O AFOBADO E O PACIENTE



      Encontrei hoje por  volta das  9h 30, um velho amigo que saíra da agência do Banco do Brasil. Ele logo me informou, que não havia condições de retirar dinheiro, pelo fato de estar lotado e apenas um caixa eletrônico estava funcionando. Notei que meu amigo estava bastante furioso e tinha um pequeno pedaço de papel em uma das mãos. Tentei convencê-lo que isto seria um problema da falta de controle das autoridade. Porém ele me dizia que era cliente e mostrou-me um número no dito papel (possivelmente de telefone) e iria ligar para alguém (talvez) diretor do estabelecimento e fazia questão de dizer que resolveria a questão. Como vi que ele estava bastante nervoso, disse-lhe que se ele achava melhor assim, que assim procedesse. Realmente ainda olhei para dentro da agência e estava "bombando". Pensei em sacar na farmácia ao lado, porém a fila estava imensa.Eu também tinha necessidade de retirar dinheiro, pois teria que comprar material de construção. Dada a dupla impossibilidade, fui para casa esperar um horário pela parte vespertina.
     Voltei ao banco aproximadamente às 13 h. O movimento era bem menor, porém continuava apenas um único caixa eletrônico funcionando. Devo ter ficado entre os 20 que aguardavam na bendita fila e aí um senhor à minha frente, disse-me que estava ali, desde as primeiras horas da manhã. Eu apenas o escutei.
     Em casa, depois do "chá" de fila, fiquei pensando: -Será que o meu amigo é muito afobado ou seria aquele senhor (aparentemente da àrea rural), que era um "Jó" reencarnado?
     Se meu amigo ligou e resolveu seu problema, não sei. Só sei que seu colesterol deve ter subido aos píncaros.

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