Não é um exercício difícil imaginar-se, que um país só se desenvolve com o aprimoramento cultural do seu povo. Isto é, quando a maioria das pessoas atinge um nível elevado de consciência cidadã e logo torna-se um indivíduo inteirado de seus direitos e deveres.
Se voltarmos o olhar para os quatro cantos do nosso Brasil, ver-se-á que as regiões que mais prosperam,lá está a ciência e a tecnologia, como anteparo decisivo desse progresso. Lá estão as melhores escolas, os melhores hospitais, melhor produção alimentar e logicamente um índice de longevidade de vida humana. Porém no cômputo geral, a Nação ainda tem contra si, o alto índice de analfabetismo, algo em torno de 40 milhões de pessoas, acentuando-se nesse imenso universo, uma inquietante imagem de miséria extrema.
Neste contexto, as leis elitorais ainda muito "generosas", exige apenas que cidadão para votar e ser votado, seja alfabetizado. Disso se aproveitam muitos, que não raras vezes, passam a mandatários de Estado e ou municípios, sem o menor preparo intelectual e o resultado só pode ser trágico, quando não tragi-cômico.
Puxando um pouco para este torrão, vimos cidadãos e cidadãs em nossa Câmara de Vereança, que não sabiam distinguir o termo "tráfego" de "tráfico". Outra que dizia que quando não sabia o que se passava em plenário, passava a riscar papel ( obedecendo as "instruções de guru seu); ainda um outro que quando lhe deram a presidência da Comissão de Justiça e Redação, ele quase renuncia ali mesmo ...e assim por diante.
De lá para cá, não sabemos se mudou. Porém o que temos certeza é que continuamos como um dos municípios de menor rentabilidade na Região Metropolitana, logo com inúmeras carências e sem perspectiva.
Ah, esta nossa República!..
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