Há os que acreditam que a atual renda do município é suficiente para administá-lo com folga e ainda realizar as obras que gritam por soluções urgentes. O cidadão somente percebe o engano, quando chega à Prefeitura e depara com um mundo de problemas e um irrisório orçamento. A prova cabal está em inúmeras administrações, inclusive a que passou, quando o gestor saiu se queixando de pouco numerário e falta de apoio, de quem, ele não disse.
O município há muito padece de um mal quase crônico que é a falta de informação, no que diz respeito.renda e auto-suficiência. Claro que o problema se arrasta desde a sua fundação, onde a maioria dos gestores e legisladores, achavam que a construção de uma escola, a limpeza de ruas e o pagamento em dias do funcionalismo, era o supra-sumo, isto é, uma administração impecável. Ninguém percebeu que a população tenderia a crescer e crescendo, exigiria das gestões, mais urbanização, mais saneamento, mais água potável, mais energia elétrica, mais ruas, mais estradas vicinais, mais educação, mais segurança, enfim mais emprego.
Dos anos 70 em diante, acredita-se que a população izabelense quase que triplicou e não se viu um vislumbre de um planejamento racional e exequível, que viesse de encontro a esse vertiginoso aumento demográfico. Desde a citada década que o município já se recentia de um plano de expansão que contemplasse uma maior rentabilidade, através do seu fortalecimento econômico, o que não fora observado, porém empurrado com a barriga.
Não é de agora que a conta está aí para (quem quiser) pagar : um município com inúmeras carências, onde a mais grave é a falta de oportunidades para o cidadão sustentar sua família. E ainda teve contra si, o não interesse de estabelecer aqui empresas de porte como o Grupo Yamada e outros grandes emprendedores, como se o município fosse auto-suficiente e pudesse prescindir de renda, o que nunca existiu e jamais existirá em qualquer território do planeta, porque isto se constitui truste, e truste é ação criminosa, passando por inabilidade administrativa.
Resta-nos acreditar no governo entrante, para não ficarmos naquela do: Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come.
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