A bateria do "Égua de Nós" em 1999 |
Gente, quem teve a oportunidade de assistir ou participar do nosso Carnaval, até por volta de 2010, viu que o izabelense gosta mesmo da folia momesca.
Começando pelos áureos tempos do Clube Thalia nas décadas de 60 e 80, com seus bailes munumentais à fantasia e os blocos dos Marujos e do Dezinho, que tanto animaram os salões do tradicional clube como as ruas da cidade, onde Nestor Ferreira e outros thalianos, não mediam esforços para trazer alegria ao nosso povo. O velho Thalia embora ainda esteja aí, hoje transformou-se em ambiente de recepção, paralizando com as festas tradiciaonais e outras atividades culturais, em desacordo com os seus estatutos.
Por volta dos anos 90, um grupo de amigos fundou um bloco de "sujos" e deram o nome de "Égua de Nós", à frente Osmar Dourado (Barrinda), Francisco Deuzumar (Mazinho), dentre outros, que anos após anos, mesmo com muitas dificuldades, mantiveram o grupo em atividade, chegando a ser classificado como escola de samba e disputou troféu na Capital. Dos principais organizadores, primeiro partiu Barrinda e posteriormente Mazinho, sendo perdas irreparáveis para a agremiação, que hoje luta para voltar as apresentações monumentais de outrora, porém outros fatores adversos não lhe permitem.
Ao final do Carnaval ontem, o que se viu foi a relutância de uma ex-escola de samba, a "Égua de Nós", transformada em um pequeno bloco de entusiastas, ainda cantando saudosamente, os grandes sambas-enredo e junto a outros pequenos blocos, encerravam discretamente, na Praça Sta. Izabel, as suas participações em mais um desmotivado Carnaval izabelense.
Parece que tudo virou "cinzas", mesmo antes da quarta-feira.
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