terça-feira, 15 de janeiro de 2013

NOSSOS ÍDOLOS

Bito, aí com a camisa azulina do Marituba E.C.

       Nos idos dos anos 50 o A. C. Izabelense contou com uma linha de ataque na qual atuavam: Bira, Ceará, Orivaldo, Walter e Bito. Este último fora um dos melhores jogadores que vestiu a camisa número 11 do Vermelhão da Estrada, naquela època. 
     Nascido na então Vila de Marituba, Bito fora batizado como Expedito Falcão, pertencente a uma tradicional família, estabelecida entre aquela Vila e a cidade de Ananindeua.
     De cor branca,ruivo, uns 1,70 m de altura, bom porte atlético e uma verdadeira "patada" na perna esquerda. Como era primo dos também atacantes,Bira e Orivaldo, ele era sempre convidado para atuar no nosso Izabelense (quando não havia jogo em Marituba), ele aqui chegava de trem e se alojava na residência dos citados primos.
    Era o tipo do jogador veloz, arisco e habilidoso, que se completava com um chute bastante potente. Aqui marcou muitos gols principalmente em cobranças de falta a longa distância, quando deu muitas vitórias ao Atlético, -este jogador devia contar àquela época com uns 17 ou 18 anos de idade.
    Já nos anos 60, despontava como aspirante no Paysandu Sport Club e logo chegava a titular, disputando alguns campeonatos pelo Papão e onde tornou-se ídolo . Ainda na década de 60, seu passe era vendido ao Sport Recife, onde também virou ídolo e artilheiro no Campeonato Pernambucano e após alguns anos ali radicado, encerrara a carreira.
     Por volta de 2005, lembrei-me de incluí-lo na história do Vermelhão, a qual estou elaborando e consegui localizar seus familiares na agora cidade de Marituba e após ser recebido gentilmente por alguns membros, fui informado de seu falecimento anos antes, que recebi com tristeza, pois quando menino, o considerava como um de meus ídolos no futebol.
     É minha gente. O Izabelense tem uma linda história a ser contada a essa nova geração, onde grandes diretores e valorosos atletas a escreveram com amor, honra e muita dedicação. Pena que hoje sua imagem tende se apagar, justamente por falta desse amor, dessa honra e a inaceitável ausência de seus beneméritos, que não querem primar pela continuidade dessa  linda história.    

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