sábado, 3 de agosto de 2013
NOVOS EMPREENDIMENTOS SE FAZEM NECESSÁRIOS
Buscar o crescimento com base em novos empreendimentos sempre será a base de qualquer administração, quem não empreende não progride.
Tomando-se por exemplo, o município de Castanhal (apenas dois anos mais velho que Sta. Izabel), que desde a sua fundação, apostou e hoje tem os bons resultados de uma política voltada para o seu crescimento. Ali se intalaram além da Companhia Textil, dois grupos fortíssimos como a Nestlê, a Amazônia Matheus e inúmeras outras -quer procedentes do capital local ou de outros estados, garantindo assim uma forte economia, para o hoje denominado Município Modelo, que ainda exporta aço, frutas e massas.
As famílias nativas como, os Lemos, Porpino, Coelho, Magalhães, Leite,Bandeira, Espinheiro dentre outras, onde muitos dos membros galgaram cargos de relevância, como vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais -desse vínculo nativo, resultou em gerações obstinadas por sua terra, configurando-se num povo orgulhoso, que devota um amor irrestrito ao berço onde nasceu.
Enquanto em nosso município, naquela época, além dos jovens serem desestimulados a defender politicamente sua terra, em virtude de um "morubixaba" que apesar de ocupar a cadeira de deputado estadual por cinco vezes, arrastou o município a mais degradante situação, por cerca de 25 anos -cujo interesse único, eram as benesses do poder. Este cidadão fora excluído de nossa política um tanto quanto tardiamente, deixando o ranço de um municpio destroçado e sem perpectivas.
Depois e durante esse desastre, tivemos administrações meramente domésticas, sem objetivos e visão de progresso, excetuando-se um ou outro caso. Tudo isto, levou o município a um descompasso tamanho, sem um norte e, muito menos sem um plano de desenvolvimento econômico. Hoje pagam-se os pecados de outrora, quando se deparam com um município debilitado financeiramente, ante o seu crescimento populacional, cuja receita é incompatível com esse crescimento demográfico. Esta situação leva as gestões se desdobrarem para pelo menos saldarem os compromissos mais prementes, pouco sobrando para algum outros investimentos. Não raramente o gestor que entra, leva quase a metade do seu mandato para equilibrar as ações, tendo em vista as "dificuldades" deixadas pelo antessessor.
Logicamente que são óbices do passado, mas que têm pesado nas administrações atuais e futuras, pois não há quem consiga administrar bem, com o dinheiro na conta do chá, ou uma receita incompatível com a despesa, -o déficit sempre ficará para o próximo gestor.
Nosso crescimento econômico é infimo haja vista, a pequena quantidade de empresas de porte que aqui se estabeleceram nos últimos vinte anos, sem falarmos em algumas outras que foram preteridas pela gestão passada.
Até não acredito mas, se continuarmos nessa mesma toada, temos que ter muita paciência para esperar o nosso desenvolvimento, que ainda vem a passo de cágado.
Sem novos e grandes empreendimentos é humanamente impossível -o máximo que se consegue é fazer o dever de casa.
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