quarta-feira, 17 de abril de 2013

PERDAS & DANOS


      Causa-nos espécie, como as pessoas que passam repentinamente para classe "A", se comportam. Nos referimos a alguns que aqui chegaram modestamente, foram bem acolhidos e hoje venceram nos negócios. O mais interessante porém, é que alguns ao galgarem uma certa condição de vida, acabaram por influenciar a área política, mesmo que efetivamente não a pratiquem.
      Torna-se triste, ou mesmo inadmissível, grupos ou correntes classistas, com ideias ultrapassadas e gananciosas, chegarem ao cúmulo de ditar normas que na outra ponta, só vêm concorrer para preservar ou aumentar seus lucros , porém deixando o ranço do subdesenvolvimento e a falta de oportunidade para milhares de cidadãos.
      Isto infelizmente, aconteceu aqui em nosso município, que por muita sorte fora recentemente incorporado à RMB -ficando caracterizado com a falta de pulso e de empenho, no que se relaciona a perda do concurso do Grupo Y.Yamada, que após sondar nossa cidade, verificou nela, a propiciabilidade da extensão de seus negócios. Concumitantemente, deixou-se de contar com uma unidade fabril de uma importante multinacional, por falta de uma melhor escolha em um lugar apropriado. Quando sabemos que outros municípios, sonham e esmeram-se par levar aos seus territórios o maior número de empreendimentos possíveis, muito embora não contem com a localização geográfica e privilegiada que possuímos.
       Antes de configurar-se como um ato de prepotência e usura comercial, além de inabilidade e omissão administrativa, nos traduz a pusilamidade de indivíduos que optam pelo descompromisso com a sociedade deixando como saldo a imobilidade e o emperramento da economia municipal, para decepeção daqueles que necessitam de trabalho e a alegria de uns poucos ávidos pelo lucro a qualquer custo.
      O que é mais interessante (pasmem se quiserem!), para não dizer hipócrita, é que essa gente (ou grupos), ainda almejava permanecer no comando do município, quando já se passaram 12 anos entre retrocessos e desmandos.
     O povo pode até errar nas escolhas, mas não constante e frequentemente.   

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