Um sistema político ainda na contramão da realidade e refém do assistencialismo de outrora, ainda não se deu conta de que tem se constituído no principal obstáculo ao desenvolvimento do município -como se fosse um intransponível paredão a impedir que se dê passos significativos rumo ao prgresso. A referida prática, que fora utilizada por quase todos esses anos, teve como pano de fundo, a manutensão do poder por alguns grupos -que conseguiam entorpercer a mente do cidadão e com isto, escamoteava-se a incapacidade de bem gerir a coisa pública. Se tivermos alguma dúvida a esse respeito, basta que se verifique as inúmeras necessidades por que ainda passa o município, inclusive com uma economia inexpressiva ,diante dos nossos fronteiriços vizinhos.
Agora ao chegarmos a quase oito décadas, parece não termos a devida consciência de que temos que sentar à mesa e repensar um projeto ousado e viabilizador para o ,nosso futuro, -mormente olhando-se o estágio globalizado em que gira a política moderna e progressista, que naturalmente relega, deixando para trás aqueles que não acompanham sua dinâmica.
É óbvio, que um novo e interessante passo que se pretenda dar, estaria implícita a melhoria da qualidade representativa, como um todo, sendo esta uma condição "sine qua non", onde se definisse inclusive, a verdadeira força e função dos poderes constituídos. Onde as ideias não fossem obscuras ou inexistentes. Onde a consciência e o conhecimento das atribuições fossem evidentes.Onde não se utilizasse cargos apenas como um meio, em detrimento do fim, ou do bem comum.
Faz-se imperativo compreender, que há uma necessidade extrema em mudarmos os rumos e somente nós poderemos realizá-lo. Basta mensurarmos ou compararmos tudo que já se viu em matéria de organização e avanços políticos, para se ter a nítida convicção da necessidade de optarmos por outro caminho - que poderá nos apontar passos mais significativos para o nosso município.
Nossa consciência, sem dúvidas, nos levará a isto.
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